O R&B e hip hop americano combinam com a vibração de Salvador? Parece. Depois de Akon, no Festival de Verão, e da super estrela Beyoncé, que levou 45mil pessoas ao Parque de Exposições, dia 10 de fevereiro, a capital baiana receberá outro grande nome do show business dos Estados Unidos.
O marrento rapper nova- iorquino 50 Cent inicia a etapa brasileira da The Invitation Tour se apresentando no Wet’n Wild, em 9 de julho, três dias após fazer 35 anos. A noite será aberta pela banda paulista de stake rock Charlie Brown Jr. e pelo reggae baiano da Adão Negro.
Além de Salvador, 50 Cent também fará shows em Goiânia (10), São Paulo (15), Belo Horizonte (16), Rio (17) e Florianópolis (18),emprosseguimento à turnê mundial do seu último álbum, Before I Self Destruct (Universal), lançado em dezembro.
CRIME E PODER
Quarto disco de estúdio doartista, Before I Self Destruct não teve o mesmo retorno comercial do sseus trabalhos anteriores e mostrou que a fórmula neogangsta (ostentação, violência e sexo) de 50 Cent está muito desgastada.
Mas o rapper ainda tem crédito e muito poder no rap americano,uma indústria que gera bilhões de dólares com shows e a venda de música, roupas, celulares, bebidas...
O que 50 Cent conseguiu com os discos Get Rich or Die Tryin’ (2003) e The Massacre (2005) encheu seus bolsos por algumas gerações e inscreveu seu nome no hip hop: juntos, os álbuns venderam 24 milhões de cópias. E, mesmo os inimigos das letras do neogangsta, deram o braço a torcer para as bases melódicas espertas de canções como In daClub (irresistível numa pista de dança), Wanksta e Candy Shop.
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