sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Conferência Municipal da Mulher elegeu propostas e representantes


No encerramento da II Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, que aconteceu nesta quinta-feira (29), no Instituto de Cultura Espírita de Itabuna (ICEI), as mulheres conferiram as discussões em torno da educação inclusiva, desenvolvimento sustentável, bem como sexismo e lesbofobia. No final do encontro cinco grupos de trabalhos elegeram propostas de políticas públicas e 10 delegadas para representar a cidade na Conferência Territorial, prevista para mês de outubro.

Entre os debates realizados no último dia da conferência, a professora Valéria Ettinger discorreu sobre a temática: Autonomia, participação e poder, que aborda o reconhecimento da mulher como uma pessoa capaz de transformar a sociedade. De acordo com ela, a mulher não pode ser vista apenas como esposa e mãe, pois ela tem o papel fundamental nas transformações sociais. “Ela tem o papel de participação das instâncias de poder, o papel de participação dos processos políticos”, declarou a palestrante.

Para a secretária Marina Silva a conferência se deu em um momento em que mulher busca fortalecer seus direitos, através das políticas públicas. Nesse sentido, o resultado foi alcançado, já que várias instituições da sociedade civil estiveram reunidas no sentido de garantir os direitos da classe feminina. “Isso significa que há um entendimento de todas as partes de que ainda precisa muito para que nós, mulheres tenhamos os nossos direitos prevalecidos. Estamos felizes por esse comprometimento do município, no momento em que ele sediou a conferência e chamou para si a responsabilidade”, declarou.

De acordo com a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Itabuna, Zilma Fêlix, o evento representou uma mudança para a classe, no sentido reunir várias pessoas voltadas para a elaboração de políticas. “Para nós, mulheres de Itabuna é um avanço muito grande, porque é através dessas conferências que a gente consegue as políticas para melhorar a vida das mulheres no Brasil, e consequentemente em Itabuna”.

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