No especial Cidades (as melhores e as piores), publicado pela revista Veja, edição deste final de semana, Itabuna aparece em primeiro lugar entre as cidades brasileiras com piores investimentos em Saúde. Vitoria da Conquista é a segunda. Depois vem Marabá (PA), Campos dos Goitacazes (RJ) e Santarém (PA). A revista destaca Itabuna como a cidade com a maior taxa de mortalidade infantil do país. "Na maternidade pública não existe UTI infantil", acrescenta a matéria com o título "Triste Bahia". "Apenas a rede particular oferece o serviço - e, ainda assim, há apenas sete vagas.
Os retratos dos partos realizados na Maternidade Ester Gomes parecem ter saído das obscuras xilogravuras do artisto suiço Jost Amman, da Idade Média". O texto lembra ainda que as péssimas condições da Maternidade podem ter causado a morte de Maria Lohane, ocorrida algumas horas depois de ter nascido, por asfixia. Sua mãe, Maria Regina de Oliveira, 18 anos, não se conforma em não contar com um hospital devidamente equipado para emergências.
Itabuna tem a maior taxa de mortalidade infantil entre as 106 cidades pesquisadas. Em 2009, foram 29,4 mortes em cada 1.000 nascidos vivos. Apesar da infra estrutura precária, a maternidade municipal recebe pacientes de 121 cidades próximas. "A falta de exames de pré-natal e a realização de partos sem a prenseça de um pediatra são as principais causas da mortalidade dos recém-nascidos no interior", diz o médico Renato Procianoy, presidente de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
A revista relaciona ainda as cinco cidades com maior investimento em Saúde: Presidente Prudentes (SP) Americana (SP), Viamão (RS), Macaé (RJ) e São José do Rio Preto (SP).
Homicídios
Outra constatação negativa sobre Itabuna, segundo a revista Veja, é a segurança. Segunda colocada (Marabá, no Pará, é a primeira), a cidade tem uma taxa de 113,8 por 100 mil habitantes, A primeira colocada tem 125. A menor taxa está em Santarém (PA) com 3,8.
Nenhum comentário:
Postar um comentário