terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

De olho em reação, Lira fala em favorecimento à dupla BaVi


Três derrotas seguidas e adeus liderança. Na reta final do 1º turno do estadual, o Bahia de Feira caiu de rendimento e perdeu a ponta para o xará da capital, que já abriu cinco pontos de vantagem. Pior: depois de começar o ano embalado, vencendo cinco partidas seguidas, o atual campeão baiano deixou escapar a tranquilidade.

Com 21 pontos, ainda é o vice-líder, mas agora tem Vitória e Vitória da Conquista na cola. Ambos têm 20 pontos. A queda de produção não foi surpresa para o técnico Arnaldo Lira.

“Nao temos um elenco, temos um time. Quando veio a sequência de jogos e começamos a perder jogadores...Nós temos um time que é muito bom quando joga junto, mas, quando você mexe no time, complica”, explica Lira, com 23 jogadores no elenco.

“Eu tenho apenas três zagueiros e um deles, o Osmar, chegamos à conclusão que ainda não tem condição de jogar porque está voltando de lesão no joelho”, pontuou.

Desfalques Na última rodada, quando o Bahia de Feira perdeu por 2x0 para o Feirense, no estádio Pedro Amorin, três titulares não estavam em campo: o zagueiro Menezes e o volante Lau, suspensos, além do atacante João Neto, recuperando-se de uma virose.

Antes disso, na derrota por 1x0 para o Juazeirense, o time também jogou desfalcado. Não estavam João Neto, o meia Francisco Júnior e o zagueiro Menezes. Da sequência de três derrotas, o time só jogou completo no tropeço por 2x1 diante do Atlético, no Joia da Princesa. “Ali jogamos muito bem, mas foi coisa do futebol, a bola não entrou”, admitiu Lira.

Por que Jackson, ex-Vitória, não se firma no Bahia de Feira?

Nós trouxemos o Jackson pra ser referência, mas ele veio do ABC com problema de contusão, de inatividade, e não está conseguindo entrar na forma que a gente quer. Aqui a gente não bota pelo nome, não é igual aos outros do interior.

Por que a relação com a arbitragem não é muito tranquila?

A única coisa que eu reclamo nesse meu terceiro ano de Baiano é a arbitragem. Privilegiam o futebol antigo, de cera, de antijogo, o jogador cai toda hora, some a bola dos gandulas. Também incomoda o Bahia de Feira não poder ficar na frente; tem que dar Bahia e Vitória. A arbitragem está um pouco tendenciosa. Eles querem aquela coisa de submissão, de dar Bahia e Vitória e você que fique calado.

E os gramados do interior?

A Federação, quando faz a análise, olha banheiro, arquibancada e o mais importante, que é o gramado, não olha. O campo do Juazeirense (Adauto Moraes) não existe, é uma vergonha. Ali nem Messi joga.

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