segunda-feira, 30 de abril de 2012

Camisinhas femininas deverão ser distribuídas pelo SUS a partir deste mês


Ao longo do ano, devem ser distribuídos 20 milhões de preservativos, divididos em cinco lotes, informou o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissível, Aids e Hepatites Virais, vinculado ao Ministério da Saúde. Todas as camisinhas femininas são feitos de borracha nitrílica – material antialérgico, macio e mais fino do que o látex usado na versão masculina.

De acordo com o ministério, o público-alvo da iniciativa são mulheres com aids ou outras doenças sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas, mulheres de baixa renda e com parceiros que resistem ao uso do preservativo masculino, mulheres em situação de violência doméstica e sexual e profissionais do sexo.

Em 2008, uma pesquisa do departamento vinculado ao Ministério da Saúde constatou que aproximadamente 90% das mulheres sexualmente ativas no país conhecem ou já ouviram falar da camisinha feminina. A adesão ao preservativo, no então, ainda é menor em comparação ao masculino.

A camisinha feminina é uma espécie de bolsa com dois anéis flexíveis. Em uma ponta, fica o anel móvel que deve ser apertado e introduzido pelo canal vaginal até chegar ao colo do útero. O segundo anel, na extremidade oposta, é aberto e cobre a parte externa da vagina. O preservativo pode ser colocado até oito horas antes da relação sexual e não pode ser usado ao mesmo tempo que o masculino.

O preservativo feminino previne contra doenças transmitidas pelo sexo, hepatites virais e gravidez não desejada.

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