O clima para a permanência de Ronaldinho no Flamengo caminha para um final nada agradável. Apesar de a presidente Patrícia Amorim considerar a contratação como um "gol de placa", e do procurador e irmão do jogador, Assis, assegurar que ele pretende cumprir o contrato, os constantes atrasos salariais têm gerado grande desconforto no relacionamento entre as partes.
Um capítulo nesta novela, iniciada no ano passado com o rompimento do clube carioca com a Traffic, empresa que honrava parte dos vencimentos do atleta, aconteceu no fim de semana. O vice-presidente de finanças Michel Levy anunciou que um acordo tinha acontecido.
Segundo Levy, o pagamento dos salários atrasados, em um primeiro momento, estão condicionados ao fechamento de um contrato de patrocínio master para o futebol do Flamengo. Assis, porém, negou a existência desse acordo e notificou o clube extra-judicialmente cobrando uma definição sobre as pendências por parte do clube rubro-negro.
"Existe o tema salários atrasados e isso é de conhecimento de todos, pois está no noticiário. Existe um contrato que é para ser cumprido. Não se condicionou o pagamento dos salários ao patrocínio", afirmou Assis, representante do irmão Ronaldinho.
Além disso, existe uma divergência sobre os valores que Ronaldinho teria a receber, embora as duas partes se neguem a falar abertamente sobre números para não expor o jogador. O Flamengo também não quis confirmar o tempo do atraso, embora fontes ligadas ao apoiador digam que ele completou quatro meses sem receber um único centavo.
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