quinta-feira, 31 de maio de 2012

Excesso de velocidade causou acidente que matou jovens capixabas


O acidente que matou cinco universitários do Espírito Santo em abril deste ano na BR-101, no extremo-sul da Bahia, foi causado pelo excesso de velocidade, segundo laudo do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas. O laudo foi concluído na terça-feira (29), segundo informações do Liberdade News.

De acordo com o laudo, o carro Punto, dirigido por André Gallão, vinha acima da velocidade permitida na via e perdeu o controle em trecho de curva pouco antes da ponte do rio Mucuri, e acabou caindo na água. O carro com os corpos dos estudantes foi encontrado no dia 24 de abril e encerrou uma busca de 4 dias pelo grupo de amigos, que estava desaparecido.

O laudo confirmou que quatro dos jovens morreram afogados depois que o carro descontrolado caiu em um rio - Amanda Oliveira, André Galão, Izadora Ribeiro e Rosaflor Oliveira. O quinto, Marlonn Amaral, foi jogado para fora do veículo depois que o cinto se rompeu, sofreu lesões e morreu a poucos metros do local do acidente por anemia aguda.

O acidente aconteceu no KM 947,5 da BR-101 entre as cidades de Mucuri, na Bahia, e Pedro Canário, no Espírito Santo.

Entenda o caso
Izadora Ribeiro, Marllonn Amaral, Amanda Oliveira, Rosaflor Oliveira e André Galão viajavam em um carro modelo Punto, placa ODC-6985, para comemorar o aniversário da mãe de Izadora, que mora em Prado. Até a manhã desta terça-feira (23), eles não haviam sido encontrados.

Segundo o delegado Walter Barcelos, os celulares dos cinco jovens pararam de funcionar quase simultaneamente. "Eles saíram do Espírito Santo por volta das 19h e, por volta das 21h, os celulares apagaram ao mesmo tempo perto do município de Pedro Canário, na divisa com a Bahia", disse o delegado ao CORREIO. A viagem deveria durar aproximadamente três horas.

Com a demora dos jovens, os pais da Izadora fizeram o trajeto contrário da viagem à procura de acidente. Como não encontraram, procuraram a polícia em São Mateus para informar o desaparecimento. "Se eles fossem mudar o trajeto iriam avisar a gente", disse Doralize Ribeiro, mãe de Izadora. Informações do CORREIO.

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