Liberado pela diretoria do Flamengo para ir até Porto Alegre acompanhar a mãe em uma cirurgia para retirada de um tumor, o meia-atacante Ronaldinho deveria ter retornado ao Rio de Janeiro nesta quarta-feira para viajar com a delegação ao Piauí. No entanto, o camisa 10 rubro-negro se ausentou do embarque e reapareceu na cidade apenas às 22h30 (de Brasília).
O jogador chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim acompanhado do irmão e empresário Roberto Assis, e foi assediado por fãs que queriam autógrafos e fotografias com o ídolo. Mesmo com a chegada ao Rio, o futuro no clube é incerto. A equipe ainda aguarda explicações sobre a ausência no embarque desta quarta e não sabe se contará com o jogador no amistoso de quinta, contra a seleção piauiense de futebol, em Teresina.
Caso não participe da partida amigável, Ronaldinho terá de se juntar aos demais atletas que não foram relacionados para o confronto. Este grupo fará uma atividade na manhã desta quinta e seguirá com o ritmo de treinamentos normalmente. Embora esta seja a opção mais viável para o meia, a presença nos trabalhos programados pelos preparadores físicos também é um grande mistério para o clube.
Hostilizado pela torcida no empate por 3 a 3 com o Inter, no Engenhão, Ronaldinho fica cada vez mais sem espaço no Flamengo. Ele foi substituído pelo técnico Joel Santana ao longo do jogo e recebeu sonoras vaias vindas das arquibancadas do Engenhão. Além disso, a relação da equipe com o seu empresário não é das melhores, já que o rubro-negro tem uma dívida de aproximadamente R$ 2,25 milhões com o atleta.
Nos próximos dias, Ronaldinho deverá sentar com o gerente de futebol Zinho e dar a versão para a história. Caso o camisa 10 não se junte ao grupo concentrado para o confronto com a seleção do Paiuí, o substituto no time titular será Deivid. O centroavante será o responsável por formar dupla de ataque com Vagner Love na partida que renderá R$ 1 milhão aos cofres rubro-negros.
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