quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Justiça reclassifica processo da morte de meninas decapitadas

A 2ª Vara do Júri, responsável pelo processo da morte das duas meninas decapitadas, reclassificou nesta terça-feira (30) o crime de homicídio para extorsão mediante sequestro com morte.

Segundo informações da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça (TJ), o crime de homicídio prevê pena de 12 a 30 anos de prisão enquanto de extorsão mediante sequestro com morte prevê pena de 23 a 30 anos.

Por conta da mudança, o processo passa ser julgado pela  2ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente. Todas as testemunhas e parentes envolvidas no caso serão ouvidos novamente. Cinco delas compareceram hoje ao Fórum Criminal de Sussuarana para prestar depoimento iniciando as novas investigações.

Uma nova audiência foi marcada para o dia 4 de dezembro. Quatro acusados foram presos pelo crime, Adriano Silva Nunes, Jarbas Cristiano Chaves de Souza, Alex Santos e Silva, Danilo Rocha de Carvalho. Eles respondem ainda por outros processos.

O caso completa dois anos no próximo dia 19 de novembro. Gabriela Alves Nunes, 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, foram decapitadas na Nova Divinéia. As estudantes foram mortas em uma casa em construção na localidade e tiveram os corpos abandonados na avenida San Martin para despistar a polícia.

Elas haviam fugiram de casa, no Engenho Velho de Brotas, deixando para trás um bilhete que dizia: “Ficaremos bem”. No entanto, a rebeldia lhes custou a vida. Os corpos das jovens foram encontrados decapitados e com marcas de tortura.

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