quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Aeroporto de Feira pode começar a operar vôos a partir de junho de 2013

O processo de desapropriação, reestruturação e ampliação do Aeroporto de Feira de Santana foram debatidos na manhã desta quinta-feira (29) durante uma audiência pública  promovida pelo deputado estadual e  líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Neto.
 
A expectativa é que a partir de junho 2013 o aeroporto passe a operar voos comerciais e regulares, servindo como uma alternativa para embarque de turistas e transporte de cargas. A capacidade é de até 200 embarques por dia e linhas regulares para São Paulo e outras regiões do Estado.
 
De acordo com o coordenador da Secretaria de Infraestrutura do Estado, Denisson de Oliveira, dentro de três meses o levantamento da área do entorno do aeroporto deverá ser finalizado. Segundo ele foi iniciada a identificação de propriedade e de proprietários, que serão indenizados por conta da relocação
 
“Há cerca de um mês já começamos a identificar as propriedades uma a uma, conversar com os proprietários, fazer a ficha de cada um deles, para depois num processo coletivo definirmos o quanto e de que forma será pago e quais são as necessidades deles”, informou o coordenador prevendo o período de cerca de um ano  para que as indenizações comecem a serem pagas.
 
Em janeiro a operadora do aeroporto já começa a atuar consolidado as negociações com as  operadoras aéreas e fazendo as reformas e requalificações mínimas de infraestrutura do aeroporto para,  em seguida, solicitar a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) uma visita ao equipamento  para mostrar que o aeroporto já tem condições de operar os vôos. Passada essa fase, a  próxima etapa é aguardar a liberação. Denisson informou que esses procedimentos devem levar cerca de seis meses.
 
Quanto aos valores das indenizações, a presidente da Associação dos Moradores da Fazenda Retiro, Maria Gorete informou que os proprietários da área aguardam há um ano a desapropriação e ainda não tem informações sobre os valores. 
 
“Não sabemos o valor que vamos receber  pelo que estamos vendo a área será bastante desvalorizada. Enquanto não tivermos os valores não podemos nem pensar em comprar outra propriedade”, disse.
 

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