segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Mãe fala sobre relação conturbada com cantor Igor Kannário

Apesar de todo o sucesso e a conquista de uma legião de fãs fieis, a vida pessoal dos famosos pode esconder histórias conturbadas, onde nem tudo são flores. E o cantor de pagode Igor Kannário - figura fácil envolvida em polêmicas -, é um exemplo disso. E parece que nem os membros da sua família ficaram de fora nesse mar de confusão. 

O ex-vocalista da banda A Bronkka tem vivido uma relação bastante conturbada com a mãe, segundo a própria. No início da manhã desta segunda-feira (31), a redação do iBahia foi surpreendida com a ligação de Dona Dejanira Machado, mãe do 'Príncipe do Gueto'. Com a voz bastante alterada, que revelava suposto stress, ela queria denunciar a briga que teve com Kannário no dia anterior (domingo). 

No calor da discussão, de acordo com Dejanira, o cantor teria quebrado um dos espelhos da casa dela com o famoso cajado usado por ele nos shows. "Discuto com ele quase todo dia, meu filho. Sou evangélica e ele é do demônio [sic]. Ele já me desacatou várias vezes. Quando ele passa de fora pra dentro de casa, se transforma", conta.

Evangélica fervorosa, D. Dejanira não concorda com muitas atitudes tomadas pelo filho, que virou protagonista de escândalos amplamente noticiados a imprensa. "Você acredita que nem o celular dele eu tenho? Dia das mães ele nunca me dá um abraço. Nunca entrei em nenhum carro dele. Esse último que ele comprou é quinto e eu nunca entrei. Nem na minha cara ele olha. Eu sou um cachorro para ele", desabafa.

Cantor gospel?O iBahia entrou em contato com um integrante da equipe de produção de Igor Kannário - que não quis ser identificado. Ele abriu o jogo sobre o relacionamento do artista com a mãe. "A mãe de Igor Kannário é uma pessoa maravilhosa, mas é protestante e abomina tudo o que Igor faz. Além disso, é bastante possessiva. Ela é de mal com todo mundo. Ela quer que ele cante música gospel", explicou. 

A fonte afirma que D. Dejanira tem uma relação de possessividade com o cantor baiano. "A mãe dele acha que ele ainda é uma criança. É uma mãe possessiva, que quer que ele esteja em casa às 21h em ponto. Vira a madrugada esperando ele chegar dos shows. Igor sequer pode ter namoradas, porque nenhuma mulher presta para ela", lembrou.

Outro ladoDiante da acusação feita, nossa reportagem tentou entrar em contato com Igor Kannário, que não foi encontrado. "Ele foi para a ilha para se afastar disso tudo. Inclusive, ele não quis tocar no Réveillon para descansar.  […] Estamos fazendo um trabalho sério com ele, que está se reerguendo aos poucos", revela a fonte.

A segunda mãeAinda durante a ligação, a mãe de Kannário revelou que também não se dá bem com uma suposta "segunda mãe" de Igor, que seria praticante do candomblé (culto abominado pela maioria dos evangélicos). "Isso tudo é culpa daquela macumbeira [sic]. Ela sempre foi o mal da minha vida. Ela toma muito dinheiro dele. Ela engana todo mundo. Ontem de noite ele saiu de casa dizendo que ia morar com ela", disparou. 

"Trabalhei 15 anos na EBAL [Empresa Baiana de Alimentos S.A] para pagar os estudos dele. Ganhava 1.800 reais na época e vivia muito bem. Dei sempre tudo do bom e do melhor para o meu filho. Tenho como provar! Ele sempre vestia roupa nova e estudava em escola particular. Sou conhecida na Bahia como 'mulher guerreira'. Os amigos dele dizem que sonham em ter uma mãe como a dele", revela.

Mensagem de fim de anoA mãe do cantor aproveitou a ligação para fazer um apelo a Kannário. "Peço a ele que ele melhore, que ele reconheça a mãe que tem e que mãe tem que ser honrada. Ele tem uma mãe amiga e companheira de todas horas. Que ele venha acordar para a vida, que amigo não é mãe. Quero que ele amadureça!", encerra.

Entrevista de Igor Kannário ao iBahia
Em agosto de 2012, Igor Kannário concedeu uma entrevista exclusiva e reveladora ao iBahia, quando falou sobre as polêmicas da vida pessoal. E ao contrário do que Dona Dejanira afirmou, o artista disse que passou por momentos de pobreza na infância e revelou que sofreu muito com a morte precoce de uma irmã de 15 anos.

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