segunda-feira, 29 de abril de 2013

Diretoria, técnico e jogadores do Bahia comentam "Revolta das Caxirolas".

O protesto feito pela torcida do Bahia, batizado de "A Revolta das Caxirolas", no último domingo (28), repercutiu entre jogadores, comissão técnica e até diretoria do clube.

"Papai" não gostou
O treinador Joel Santana disse ter gostado das caxirolas, mas ficou chateado com o protesto da torcida. "O instrumento que foi feito é até bacana, tem um som legal. A torcida adversária estava sacudindo melhor do que a nossa, inclusive. Acho que melhor do que atirar o objeto no gramado, é entregar a uma criança. Vai ser um prejuízo para nós muito grande. O Brasil inteiro está vendo isso, aliás não só o Brasil, mas o mundo está vendo e isso não é bom para nós", disse.

O técnico do tricolor disse ainda, que a torcida tem o direito de se manifestar, mas não soube escolher o momento ideal para protestar. "Incomoda, você ter que jogar contra algumas pessoas revoltadas com os últimos acontecimentos. A hora do jogo não é o momento para isso. Se você quer fazer, faça, mas deixar terminar. Já está difícil jogar contra o adversário, que hoje é melhor do que a gente, e ainda temos que jogar contra a torcida, que é o que nós temos de poderoso. Isso tudo tira a confiança do jogador", lamentou.

Fala, presidente!Se Joel ficou chateado com a situação, o presidente Marcelo Guimarães Filho encarou o protesto com naturalidade. Em entrevista ao CORREIO, o dirigente garantiu não estar chateado com o ocorrido. "Reação natural do torcedor. O time não estava bem e o torcedor achou uma maneira de protestar. Da mesma forma, como o time foi bem no segundo tempo, ela (torcida) não protestou", explicou.

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