quinta-feira, 27 de junho de 2013

Comerciantes culpam PM e se desesperam com quebradeira em BH

Os comerciantes e empresários da região da Pampulha, em Belo Horizonte, estão sem saber como se recuperar dos prejuízos causados pela ação de vândalos durante a manifestação da última quarta-feira na capital mineira. Nesta quinta ainda era possível encontrar lojas com focos de incêndio ao longo da avenida Antônio Carlos, uma das principais da cidade e principal ponto de confronto entre a Polícia Militar e manifestantes.

Larissa Lopes, gerente de marketing da concessionária Automark Kia, contou que o prejuízo é de cerca de R$ 4 milhões. "Ainda não sabemos se compensa reerguer a loja. A inoperância total da polícia contribuiu para a destruição total", reclamou.

"Na hora da quebradeira ligamos para a polícia e tivemos que ouvir: 'o foco é o Mineirão'. Tinha uma barreira policial aqui na esquina e eles não fizeram nada. A pergunta é, podemos confiar? Quem vai pagar a folha de pagamento dos funcionários?", lamentou.
O comerciante Glaudimir Gomes tem uma lanchonete na região e ficou revoltado ao falar sobre a ação da Polícia Militar. "Tentaram colocar fogo no toldo da loja e não conseguiram. O caos já estava anunciado e a PM não fez nada. Tive um prejuízo de R$ 6 mil e não sei ainda como fazer", afirmou.

O gerente de vendas da revendedora de carros Forlan, Igor Figueiredo, disse que o prejuízo ainda é incalculável. "Roubaram muita coisa. E pior, houve total omissão da Polícia Militar. A gente ligou para o 190 e ouvia 'não tem como chegar, não tem como chegar', mas na hora do auê passaram várias viaturas aqui na frente", contou.

"Derrubaram tudo e passaram por cima mesmo. Quebraram o cercado e saquearam a loja. Ainda não sei o prejuízo, mas é um absurdo", recordou Osmar Santana, dono de uma drogaria da região.

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