segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ex-presidente do Instituto Brasil responde a 17 processos na Bahia

A ex-presidente da Organização Não Governamental Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, que denunciou o envolvimento de petistas em um esquema de desvio de dinheiro do Fundo de Combate à Pobreza, responde a 17 ações só na Bahia.

Entre os processos, acusação de fraude por ter supostamente incluído no quadro social do Instituto Brasil o nome de uma pessoa que nunca participou da ONG, ação civil pública movida pelo Ministério Público por um suposto envolvimento em irregularidades na Sedur e crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético.

As outras ações referem-se a dívidas com o condomínio, agências bancárias, Coelba e com a joalheria Carlos Joias Ltda.

Dala Sele Paiva viajou para Madri no dia 4 de setembro e só volta ao país após o primeiro turno das eleições, no dia 17 de outubro.

Investigação

O Instituto Brasil começou a atuar na Bahia, junto ao Governo do Estado, desde em março de 2006.

O Ministério Público Federal investiga a instituição em relação ao outro convênio para construção de casas populares com recursos da Caixa Econômica Federal. A partir desta segunda-feira (22), o órgão inicia novo procedimento de investigação.
 
Em entrevista à Veja, Dalva Sele, apontou o candidato ao governo do Estado da Bahia, Rui Costa, de ter participado juntamente com mais um senador, dois deputados federais e do ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, Afonso Florence, que chefiava a pasta de Desenvolvimento Agrário. Eles teriam desviado verba pública para a construção de casas populares na Bahia.


Nenhum comentário: