segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Barco vira com 12 pessoas e mãe e filha morrem

O que era para ser apenas um passeio de famílias de outros Estados que vieram desfrutar das belezas do Rio Grande do Norte se transformou em tragédia nesse domingo (12). Em Búzios, um pernambucano morreu afogado depois de ser levado pela correnteza. Já em Barra de Maxaranguape, mãe e filha se afogaram depois da embarcação em que elas estavam virar.

Em Barra de Maxaranguape, mais precisamente em Maracajau, no litoral Norte, mãe e filha faleceram depois que uma jangada motorizada em que elas faziam um passeio virou após ser atingida por uma onda. Josie Paiva de Oliveira Favari, de 31 anos, e Melissa de Oliveira Favari, de apenas 2 anos, ambas naturais de São Paulo, ficaram presas na embarcação. Elas chegaram a ser resgatadas por outras pessoas, porém Josie morreu ao entrar na ambulância do Samu. Já a filha faleceu ao chegar no hospital de Extremoz.

A Polícia Civil e Capitania dos Portos já abriram investigação para apurar o que aconteceu. Segundo Alexander Neves de Assumpção, capitão dos portos, a embarcação estava toda regularizada. “A embarcação tem licença para navegar naquela região. É uma embarcação que cabe 10 passageiros e dois tripulantes e essa era a quantidade de pessoas que ela estava transportando no momento do acidente. O condutor também estava com a licença em dia. O que aconteceu foi que a embarcação estava voltando do passeio e foi atingida por uma onda. Mãe e filha acabaram ficando presas e morreram afogadas”.

Apesar de inicialmente considerar que as mortes foram uma “fatalidade”, Alexander Neves afirmou que tudo o que aconteceu será devidamente investigado. “Por tudo estar regularizado, acreditamos em fatalidade.

Mas vamos instaurar o inquérito, que tem um prazo de conclusão de 90 dias. Aí vamos descobrir o que realmente aconteceu e descobrir se existe algum culpado. Caso exista, vamos enviar o inquérito para o órgão competente que definirá alguma punição. Além disso, na tarde de hoje (segunda-feira), vamos nos reunir com a prefeitura de Maxaranguape e com os órgãos competentes que também participam da liberação dessas embarcações para discutir algumas coisas e saber se essa tragédia poderia ter sido evitada de alguma forma”.

O capitão do porto ainda destacou que existe um controle muito rígido em cima das embarcações que navegam pelo Rio Grande do Norte. “Temos equipes todos os dias fiscalizando essas embarcações. Somente este ano já fiscalizamos 3000 embarcações. Dessas, 100 foram autuadas por apresentarem algum tipo de problema e impedidas de navegar até que esses problemas fossem resolvidos”

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