segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PMs acusados de participação em desaparecimento de Geovane são soltos

Os três policiais militares acusados de participarem do desaparecimento de Geovane Mascarenhas de Santana, 22 anos, foram soltos na madrugada do domingo (12). 

O subtenente Cláudio Bonfim Borges e os soldados Jailson Gomes de Oliveira e Jesimiel da Silva Resende - todos lotados na Companhia de Rondas Especiais (Rondesp) - estavam presos desde o dia 15 de agosto, no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas

"Tenho absoluta certeza que no decorrer do processo em curso iremos provar, sem margens para dúvidas, a completa inocência dos policiais neste caso", disse o advogado da Aspra, Dinoemerson Nascimento. 
 
O trio responde a um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado na Corregedoria da Polícia Militar - que investiga a conduta dos policiais e pode culminar até com a expulsão da corporação - e também ao inquérito aberto pela Polícia Civil, que apura o homicídio de Geovane.
 
Geovane foi visto pela última vez com vida no dia 2 agosto, durante uma abordagem no bairro da Calçada.
A prisão dos policiais aconteceu dois dias depois de o CORREIO publicar uma reportagem mostrando o vídeo em que Geovane é colocado no porta-malas de uma viatura da Rondesp. 

As imagens foram conseguidas pelo pai de Geovane, Jurandy Silva Santana, que investigou por conta própria o desaparecimento do filho. O corpo do jovem foi encontrado carbonizado e degolado no Parque São Bartolomeu. A cabeça e as mãos foram encontradas em Campinas de Pirajá.

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