"Eu não sabia que meu filho sofria preconceito por ser filho de um casal homossexual. O delegado que nos informou. Estamos tristes e decidimos divulgar o que aconteceu para que isso não se repita com outras crianças. Eu estou pedindo muito que meu filho sobreviva a tudo isso, mas queremos também que a Justiça seja feita", disse Márcio ao R7. Ele prestou queixa na delegacia.
O delegado Eduardo Queiroz diz que as investigações mostraram que não houve espancamento. O adolescente teria brigado com um colega pela manhã e só durante a tarde se sentiu mal. "Não houve espancamento. Houve uma briga, por volta de 6h55, de cerca de 10 a 15 segundos. Logo foram separados. Ninguém bateu na cabeça dele. Foram para o intervalo, tudo normal. O garoto lanchou, brincou. Mais tarde, ele teve um Acidente Vascular Cerebral e foi para o hospital", diz o delegado. Ele ouviu funcionários da escola e o outro menino envolvido.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo diz que o menino deu entrada no hospital com parada cardiorrespiratória e passou por processo de reanimação. Os médicos constataram uma hemorragia cerebral, mas não verificaram sinais externos de violência. O menino respira com ajuda de aparelhos e está em estado gravíssimo.
Já a Secretaria de Educação de São Paulo diz que analisou imagens das câmeras de segurança da escola e não encontraram nada parecido com o que relata o pai do menino. A Secretaria de Segurança disse que o caso está sob investigação.
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