sexta-feira, 21 de abril de 2017

Professora universitária encontrada morta parou de fazer contato com familiares

A enfermeira Rosângela Gomes Costa, 35 anos, encontrada morta nesta sexta-feira (21) em sua casa, em Alagoinhas, deixou de manter contato com amigos e familiares entre 12h e 14h da quinta-feira (20), segundo familiares e amigos. À noite, ela saiu de todos os grupos do aplicativo para troca de mensagens WhatsApp, ainda segundo os relatos de parentes e amigos. 

O celular de Rosângela não foi localizado pela polícia, que encontrou o corpo após denúncia feita por um vizinho da vítima, que, por sua vez, acionou socorro na manhã desta sexta após ouvir barulhos na residência dela durante a madrugada. A polícia da cidade está investigando o caso. Rosângela estava amarrada na própria cama, amordaçada e com pelo menos oito perfurações feitas por faca pelo corpo. 

Familiares e amigos da vítima estão sendo ouvidos pela polícia, que ainda não identificou possíveis suspeitos da autoria do crime. Até o início da noite desta sexta, dez pessoas haviam sido ouvidas pelo delegado Glauco Suzart, plantonista da Delegacia de Alagoinhas. 

A polícia ainda não sabe informar se o crime ocorreu na quinta ou na madrugada desta sexta. O corpo da vítima já passou pela perícia médica, mas o resultado ainda não foi divulgado.

O sepultamento vai ocorrer neste sábado (22), às 10h, no Cemitério Praça da Saudade, no próprio município. Após o sepultamento, um grupo de alunos e ex-alunos da professora pretende realizar uma manifestação para protestar contra o crime e prestar homenagem a Rosângela.

Segundo a informou a polícia, ainda não há nada que ligue materialmente o crime a ninguém. Uma imagem de um suposto ex-namorado da vítima tem sido divulgada em redes sociais como possível autor do crime. A polícia, no entanto, informou que não há qualquer ligação dele com o crime, nem por evidência nem pelos relatos feitas pelas testemunhas. 

Segundo informações prévias, os barulhos ouvidos pelo vizinho durante a madrugada foram provocados por uma suposta briga entre Rosângela e um homem, de identidade ainda desconhecida. A polícia não confirmou essa versão. 

Rosângela era professora do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) e da Faculdade Santo Antônio, ambas as instituições localizadas no município. 

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