domingo, 11 de junho de 2017

Chefe da arbitragem da CBF descarta interferência externa na Ressacada

Depois da confusão instalada na Ressacada quando o árbitro da partida entre Flamengo e Avaí, Paulo Schleich Vollkopf (MS), voltou atrás na marcação de um pênalti a favor do time da casa, o chefe da comissão de arbitragem da CBF, coronel Marcos Marinho, não hesitou em dizer que não houve interferência externa para que a decisão inicial fosse alterada. Ele afirmou que a medida foi tomada pela equipe de arbitragem no gramado e disse que já pode confirmar que não ocorreu qualquer tipo de interferência alheia ao campo de jogo.

O lance da polêmica foi no segundo tempo, quando a partida já estava empatada em 1 a 1, e Éverton se embolou com Diego Tavares na área rubro-negra. O árbitro assinalou o pênalti, deu cartão amarelo para Éverton e, minutos depois, retirou a advertência e mudou a marcação. Foram dois minutos e vinte segundos do momento em que o pênalti foi marcado até a mudança de decisão. Os jogadores do Avaí reclamaram muito e o experiente Marquinhos, que já estava no banco de reservas após ser substituído, acabou expulso por reclamação.

Questionado sobre a possibilidade de interferência, Marinho foi incisivo:

- Não, nenhuma. Nenhuma interferência. Foi uma decisão da equipe de arbitragem, sem interferência externa.

Em seguida, Marinho foi questionado se já era possível ter essa certeza momentos depois da partida, já que houve uma demora de mais de dois minutos para a mudança de decisão. Novamente, ele foi direto:
- Absoluta certeza. Vão atrás e descubram. Absoluta certeza de que não houve nenhuma interferência externa, até porque as recomendações são muito severas quanto a isso. Pode falar que já confirmei isso aí. Não há.

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