sábado, 19 de agosto de 2017

Polícia desarticula organização criminosa que agia na Bahia e Sergipe

Dez pessoas foram presas  suspeitas de integrarem uma quadrilha que atuava com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e roubos a bancos na Bahia e Sergipe. As prisões ocorreram na manhã desta sexta-feira (18) nas cidades de Camaçari, Simões Filho, Salvador e Aracaju, em Sergipe.

Caio Vinicius Nascimento Santos, Maria Auxiliadora Bacelar Costa, Daniela Santos Canuto, Mariana Oliveira Costa, André Luis Bacelar Costa, Wagner Bacelar Costa, Geraildo Silva dos Santos e um homem de pré-nome Sérgio foram presos na região metropolitana. Já Luis Henrique Oliveira Freitas e Juliana Teles da Silva foram capturados na capital sergipana. Todos foram apresentados no Centro de Operações Especiais da Polícia Civil, em Salvador. Além deles, dois adolescentes foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia de Atenção ao Menor Infrator (DAI).

De acordo com a polícia, Laelson Santana Santos, conhecido como "Galego", que era responsável pelas decisões estratégicas da organização criminosa, chefiava toda a quadrilha, foi morto em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), durante a prisão, em Jauá, na cidade de Camaçari. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a delegada do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), Andrea Ribeiro, as investigações iniciaram em abril deste ano e a maioria dos presos atuavam no núcleo financeiro da quadrilha. "Alguns deles eram usados como laranjas do grupo. Então, os bens do chefe da quadrilha, como carros de luxo e imóveis eram passados para o nome deles. Além disso, eles tinham a função de buscar empresas para lavar o dinheiro adquirido com o tráfico de drogas", afirmou.

Ainda conforme a delegada, um outro integrante que também atua como um dos chefes do bando contina foragido. Além dos crimes de tráfico e lavagem de dinheiro, ele é procurado por falsidade ideólogica, já que possui três identidades diferentes. "Inclusive, ele é primo do André, que atuava como contador da quadrilha. Só na casa do André conseguimos apreender a quantia de R$ 85 mil", acrescentou.

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