sábado, 14 de abril de 2018

Suspeita de matar universitária por engano no Amapá está foragida, diz delegado

A suspeita de ter matado por engano a estudante de nutrição Joyce Luane da Silva Pereira, de 21 anos, teve a prisão preventiva decretada, mas está foragida, segundo a Polícia Civil do Amapá. O advogado dela havia acordado com o delegado que a suspeita se apresentaria na 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Santana nesta sexta-feira (13), mas não compareceu.

O homicídio aconteceu na madrugada do dia 8 de abril, na saída de um bar localizado no Centro de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. Joyce levou duas facadas, uma no pescoço e outra na costela, numa área próxima ao coração. As suspeitas são a mulher foragida de 24 anos e uma adolescente de idade não informada.

“A gente representou pela prisão dela, o juiz entendeu que tinha fundamento e expediu o mandado de prisão. Há a participação também de uma adolescente. Todas as duas estão foragidas. Peço que liguem, denunciem, colaborem com a polícia. Ela achou por bem fugir”, disse Sandro Torrinha, delegado titular da 1ª DP e responsável pela investigação do caso.

A Polícia Civil vai solicitar a custódia da adolescente apontada como envolvida no homicídio, informou Torrinha. As duas suspeitas são moradoras de Santana e não têm passagens pela polícia.

O crime
A Polícia Civil informou que concluiu a investigação dois dias após o crime, e identificou que Joyce foi morta por engano. De acordo com o delegado, a suspeita de 24 anos se envolveu em uma confusão dentro do estabelecimento, foi expulsa e ficou na área externa do local.

“A primeira pessoa que ela [suspeita] viu com as mesmas características da pessoa que ela teve um problema na festa, ela acabou abordando e assassinando a pessoa errada. A gente tem apuração que a pessoa que ela teve problema pegou um táxi e foi para a casa dela. E a Joyce infelizmente tinha as mesmas características dessa moça”, descreveu Torrinha.

A universitária estava junto com o companheiro. Joyce chegou a ser levada ao Pronto-Socorro de Santana, por meios próprios, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. A jovem cursava o 7º semestre de nutrição numa faculdade particular.

Inicialmente, a família da estudante preferiu não gravar entrevista sobre o crime.

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