quarta-feira, 18 de julho de 2018

Polícia acha casa de massagem ‘disfarçada’ de escritório de contabilidade

Polícia Civil do Distrito Federal fechou, nesta terça-feira (17), uma casa de massagens clandestina que explorava mulheres na Asa Sul, em Brasília. O local funcionava sob o disfarce de um escritório de contabilidade e marketing, com direito a placa na porta.

No local, os agentes encontraram frequentadores do espaço, além de seis massagistas. Segundo o delegado-adjunto da 1ª DP, delegado Ataliba Neto, durante a batida policial, "uma das funcionárias do local estava em pleno atendimento".

Todas foram conduzidas à unidade policial para prestar depoimento como testemunhas. Aos policiais, as massagistas contaram que o procedimento custava R$ 80, e que elas ficavam apenas com R$ 25.

"O local funcionava há um ano e meio. As funcionárias não tinham direitos trabalhistas, como férias ou carteira assinada", disse Ataliba.

A mulher responsável pela casa não havia sido encontrada até a publicação desta reportagem. De acordo com a polícia, ela pode ser condenada pelo crime de exploração sexual, com pena que varia de 2 a 5 anos.

Escritório de ‘fachada’
Durante a operação, os agentes apreenderam um celular usado para acordar os serviços com os clientes. No aparelho foram encontradas conversas de WhatsApp em que uma das garotas diz que o escritório de contabilidade era apenas fachada.

“Temos uma plaquinha de identificação. Só pra disfarçar, tá?”, diz o texto.
Em outro trecho da conversa, uma mulher tenta convencer o cliente: "É uma massagem bem sensual, onde começamos com uma lingerie bem transparente e vamos tirando aos poucos".

Em outro trecho da conversa, uma mulher tenta convencer o cliente: "É uma massagem bem sensual, onde começamos com uma lingerie bem transparente e vamos tirando aos poucos".

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