![Ministro Marco Aurélio Mello](https://imagens.ebc.com.br/DxbNUTlE4f49dUOIWKFoKEIljcw=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/atoms/image/913891-tse_ministro%20marco%20aur%C3%A9lio_balan%C3%A7o_1358.jpg?itok=8M-NSKNW)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio reafirmou nesta quarta-feira (23) posição contra a suspensão de dispositivos da Medida Provisória (MP) 927/2020, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em meio à situação de calamidade pública provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
O voto do ministro foi proferido na sessão em que o Supremo começou a decidir se vai referendar a decisão individual do ministro, proferida no mês passado, que rejeitou sete ações de partidos de oposição contra a parte da medida que trata de questões de trabalhistas.
Após o voto do ministro, o julgamento foi suspenso e será retomado na quarta-feira (29). Mais dez ministros devem votar.
No entendimento de Marco Aurélio, a MP atendeu aos princípios constitucionais de relevância e da urgência e ainda será analisa pelo Congresso Nacional. Dessa forma, não cabe interferência do Supremo para analisar o conteúdo da medida, segundo o ministro.
“A medida provisória visou, acima de tudo, atender a uma situação emergencial, visou preservar empregos, preservar a fonte do sustento dos trabalhadores”, disse.
Entre os dispositivos previstos na medida provisória estão a possibilidade de adiamento do recolhimento do FGTS e suspensão temporária de medidas administrativas de segurança e saúde do trabalho.
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