![Torcedor com máscara contra coronavírus no jogo entre Grêmio e Internacional](https://imagens.ebc.com.br/v406Nr9ql2cp14eCuhkgoSyZI-0=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/gremio_internacional_copa_libertadorescoronavirus_covid-19.jpg?itok=vQzMVDgJ)
Um exemplo é o maranhense Francisco da Costa Pires, que é flamenguista, mas não esquece o também rubro-negro Moto Club da terra natal e o bicolor (azul e branco) do Pará. “Sou Papão [Paysandu]. Morava no interior e meu povoado [Prainha, município de Cândido Mendes] tinha muita influência de lá”, lembra o mestre de obras que, por pouco, não chegou a torcer para outra equipe carioca: “Quando criança, a primeira camisa que ganhei foi do Vasco, mas depois veio outro presente, a do Flamengo, aquela branca com o escudo no meio, e acabei mudando”.
A pesquisa DNA Torcedor 2017 ouviu oito mil torcedores, sendo dois mil deles on-line. O levantamento conclui que 37% de aproximadamente 110 milhões de torcedores dividem a paixão clubística por dois. O trabalho aponta que o Nordeste concentra o maior número de pessoas nesta situação, quase metade (48%) dos 27,8 milhões de amantes do esporte na região.
Aos 61 anos, Sebastião Manoel da Silva conta que saiu adolescente da Paraíba para o Rio de Janeiro. O comerciante foi em busca de uma vida melhor e ficar perto do time que o fazia vibrar pelas ondas da Rádio Nacional, o Vasco da Gama, porém nunca deixou de torcer para o vermelho e preto de Campina Grande: “Sou de Guarabira que fica a 100 km de lá, por isso também torço por eles, mas meu primeiro time é o Vasco”.
Entre os clubes com mais simpatizantes, a segunda opção do torcedor estão o América de Minas Gerais (93%), o Londrina-PR (90%) e a Chapecoense (SC). Na ponta contrária, a dupla Grêmio e Internacional aparece com 14% de chances em dividir o coração com algum torcedor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário