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الأربعاء، 5 أغسطس 2020

Copom reduz juros básicos da economia para 2% ao ano

Edifício - sede do Banco Central do Brasil no Setor Bancário Norte
Em meio à crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia pela nona vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 2% ao ano, com corte de 0,25 ponto percentual. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em nota, o Copom informou não descartar futuros ajustes nos juros básicos, mas ressaltou que as próximas mudanças, caso ocorram, serão graduais dependerão da situação das contas públicas. "O Copom entende que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado [juros excepcionalmente baixos], mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno", destacou o comunicado.

"Consequentemente, eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva [expectativa de inflação para os próximos meses]", acrescentou o texto.

Com a decisão de hoje (5), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018, só voltando a ser reduzida em julho de 2019.

Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos 12 meses terminados em junho, o indicador fechou em 2,13%.

Essa foi a primeira aceleração no índice desde o início da pandemia do novo coronavírus. Mesmo assim, o IPCA continua abaixo do nível mínimo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Para 2020, o CMN fixou meta de inflação de 4%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não poderá superar 5,5% neste ano nem ficar abaixo de 2,5%. A meta para 2021 foi fixada em 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia o ano em 2,4% no cenário base. Esse cenário considera as estimativas de mercado.

A projeção, no entanto, ficou defasada diante da pandemia de covid-19. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 1,63%.

Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava encolhimento de 6,4% para a economia neste ano. Essa foi a primeira projeção oficial do BC revisada após o agravamento da crise provocada pelo novo coronavírus.

O mercado projeta contração um pouco menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem contração de 5,66% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2020.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

الأربعاء، 29 يوليو 2020

Bolsa fecha acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março

Ibovespa, bolsa de valoresPrincipal índice da B3, a bolsa de valores brasileira, o Ibovespa fechou acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março. O dólar comercial oscilou ao longo do dia e encerrou com leve alta, após a reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano.

O Ibovespa subiu 1,44%, fechando o dia aos 105.605 pontos. O índice renovou a máxima de fechamento desde 4 de março, quando tinha encerrado aos 107.224 pontos.

No mercado de câmbio, o dólar comercial abriu o dia em queda, chegando a cair para R$ 5,12 no início da manhã. A cotação, no entanto, reverteu o movimento e passou a subir, fechando o dia em R$ 5,172, com alta de R$ 0,015 (+0,29%).

Federal Reserve
O mercado reagiu à decisão do Fed de manter os juros básicos nos Estados Unidos numa faixa entre 0% e 0,25% ao ano. Ao fim da reunião de hoje, autoridades do Banco Central norte-americano reiteraram o compromisso de usar sua “gama completa de ferramentas” para apoiar a maior economia do planeta em meio à alta dos casos de novo coronavírus no país.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, fechou o dia com alta de 0,61%.

Uma eventual redução definitiva para zero dos juros nos Estados Unidos aliviaria as pressões sobre o câmbio de países emergentes, como o Brasil. No entanto, a confirmação de que o Fed pode continuar a injetar dólares na economia norte-americana por outros meios, como a compra de dívidas de empresas, também pode reduzir a cotação da moeda.

Passada a decisão de política monetária pelo Fed, os investidores monitoram os desdobramentos das negociações sobre uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reúne-se para decidir o futuro da taxa Selic (juros básicos da economia no Brasil), atualmente em 2,25% ao ano.

الثلاثاء، 14 يوليو 2020

Bolsa se recupera e fecha no maior nível em quatro meses

Cédulas de dólar. 17 de julho de 2019. Nazanin Tabatabaee/ WANA (West Asia News Agency) via REUTERS.Em um dia marcado pela volatilidade, a bolsa de valores recuperou-se da queda de ontem (13) e fechou no maior nível em quatro meses. O dólar chegou a subir para R$ 5,45, mas reverteu o movimento durante a tarde e fechou o dia em queda.

O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou aos 100.440 pontos, com alta de 1,77%. O indicador está no nível mais alto desde 5 de março, quando tinha encerrado aos 102.233 pontos.

O Ibovespa abriu o dia em queda, mas recuperou-se durante a sessão, impulsionado por ações de empresas mineradoras. O índice seguiu o desempenho do mercado internacional. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, fechou o dia com ganho de 2,13%.

No mercado de câmbio, o dia também foi dominado pela volatilidade. Depois de subir até o início da tarde, o dólar comercial encerrou a terça-feira vendido a R$ 5,348, com recuo de R$ 0,04 (-0,735%). A divisa acumula alta de 33,28% em 2020.

De manhã, a divulgação de que o indicador do Banco Central (BC) que serve de prévia para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos) cresceu 1,31% em maio afetou o dólar e a bolsa. Apesar da primeira alta em dois meses, o índice está 14,24% inferior ao de maio do ano passado.

Dados da China, no entanto, animaram o mercado. Apesar da pandemia do novo coronavírus, que fechou regiões inteiras do país asiático por  meses, as importações de minério de ferro da segunda maior economia do planeta cresceram 9,6% no primeiro semestre. Isso indica que as exportações de commodities (bens agrícolas com cotação internacional) do Brasil podem ser menos afetadas que o previsto.

Há meses, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas semanas, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.