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الخميس، 9 يوليو 2020

Covid-19: pessoas com sintomas devem procurar atendimento imediato

Coronavírus: gestores relatam falta de especialistas para novas ...
O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, reafirmou nesta terça-feira (9), durante a apresentação de dados sobre a distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos para o combate ao novo coronavírus, que pessoas que apresentarem sintomas - mesmo que leves - de infecção por covid-19 devem procurar atendimento médico o mais rápido possível. 

De acordo com o secretário, a orientação é uma ajuste na campanha feita pelo Ministério da Saúde, que recomendava que pacientes leves “ficassem em casa”. “Percebemos que, ao aguardar em casa, muitos chegam ao hospital em situação mais agravada, e evoluem para quadros graves - com necessidade de UTI [unidade de tratamento intensivo] - muito rapidamente. Esta nova diretriz procura evitar mortes relacionadas à doença”, afirmou.

Franco argumentou que há evidências sobre os efeitos positivos da administração de oxigênio durante as fases iniciais da infecção. Segundo ele, o Sistema Único de Saúde (SUS) está preparado para receber todos os pacientes com sintomas leves, e deve reforçar ainda mais o serviço de atenção primária nas próximas semanas.

O secretário salientou, ainda, que a busca imediata por atendimento médico deve reduzir a taxa de ocupação das UTIs em todo o Brasil. “Nós temos a convicção de que o tratamento precoce vai evitar a sobrecarga das estruturas dos hospitais, tanto privados quanto do SUS, e dessa forma vamos prestar o melhor atendimento à população. Vamos salvar mais vidas”, afirmou o secretário.

الخميس، 16 أبريل 2020

Diretor da Opas defende unificar leitos privados e do SUS em pandemia

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
A unificação da oferta e do acesso a leitos públicos e privados é necessária para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, disse hoje (16) o diretor-adjunto da Organização Panamericana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas, Jarbas Barbosa. Segundo ele, o Brasil tem meios para fazer com que pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) usem leitos da rede privada, em caso de escassez na rede pública.

Para o diretor, o acesso ao tratamento da covid-19 não deve ser definido com base na capacidade de quem pode pagar pelo atendimento. Ele apontou que o Brasil tem oferta maior de leitos na rede privada do que na rede pública. Segundo Barbosa, que já foi secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o SUS deve ser usado para igualar a oferta de leitos para os pacientes sem plano de saúde.

Medidas
O diretor da Opas falou em seminário virtual promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Ele enfatizou que nenhum país estava pronto para enfrentar a pior crise de saúde publica da história recente da humanidade. “Se olharmos a saúde pública nos últimos 100 anos, nunca tivemos um cenário como esse. Nenhum dos países atingidos encontrava-se preparado para a pandemia”, declarou.

As ações na área de saúde, acrescentou Barbosa, devem ser complementadas com medidas econômicas e sociais. Principalmente no caso de governantes retomarem o isolamento social em eentuais novas ondas da doença. “As medidas que vários países estão adotando de apoio econômico serão essenciais, pois o impacto será grande”, disse. “A economia, nós podemos recuperar e tomar medidas de contenção. Para quem perde a vida não tem volta, não tem como recuperar.”

América Latina
O diretor da Opas citou a cidade equatoriana de Guaiaquil como um exemplo do que pode ocorrer quando o sistema de saúde não se prepara para a pandemia. Centro da covid-19 no Equador, a cidade litorânea, a segunda maior do país, enfrenta uma crise não apenas nos sistemas médico e funerário, com corpos amontoando-se nas ruas porque o governo não os consegue enterrar. “Preparar é fundamental, em Guaiaquil foi um tsunami. Se não preparar deixamos de salvar vidas que podiam ser salvas”, afirmou.

Barbosa também pediu maior cooperação entre os países, principalmente para ajudar governos pobres, como o do Haiti. “O momento é de mobilizar a comunidade internacional para a solidariedade. E solidariedade tem nome: acesso equitativo. O Haiti tem 2 milhões de habitantes e apenas 34 respiradores. Não podemos deixar passar isso”, destacou.