A Prefeitura de Itabuna, em parceria com a Ceplac (Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira) realizou na segunda-feira (9) o 1º Seminário de Agricultura Familiar Sustentável, na sede da Usemi (União dos Servidores Municipais de Itabuna).
O encontro, que contou com a participação de 180 produtores rurais de Itabuna e cidades circunvizinhas, debateu sobre o desenvolvimento e a diversificação de culturas de forma sustentável na Agricultura Familiar, além das facilidades oferecidas pelo Governo para a comercialização de seus produtos.
Além de produtores, o seminário contou com a presença de todos os técnicos da Ceplac, bem como do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Cooperativa da Agricultura Familiar e da Prefeitura Municipal, representada pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. O titular da pasta, Antonio Marcelino de Oliveira Santos revelou que a parceria entre a Ceplac e a Agricultura Familiar da região viabilizará um desenvolvimento sustentável desse setor.
“Com a realização deste Seminário foi possível discutir o desenvolvimento e a diversificação de culturas, como também a Agricultura Sustentável, respeitando a natureza, os critérios ambientais. Isso é importante para o desenvolvimento da agricultura, e nós mostramos, junto com a prefeitura, o trabalho que o prefeito Capitão Azevedo vem dando a Agricultura Familiar, não só de Itabuna, como também na região”, explicou Marcelino.
Palestras
Ao longo do evento, foram realizadas quatro palestras, que destacaram as possibilidades de desenvolvimento sustentável, além das condições econômicas oferecidas pelo Governo Federal. Um dos debates foi centralizado nas áreas de proteção permanente, reserva legal e o trabalho de conscientização para que o produtor tome conhecimento do que ele deve fazer e como ele deve proceder para regularizar as questões agrárias.
Também foi debatida a questão de como preparar um cacau com determinado padrão de qualidade para ser transformado em chocolate. Outra discussão voltada para os agricultores, debateu a respeito do Programa Nacional de Habitação Rural, no qual o Governo Federal facilita ao produtor a obtenção de um empréstimo no valor de até R$ 12 mil, podendo efetuar o pagamento de 4% desse valor, em dois anos de carência e divididos em quatro anos.
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