
Passado ou futuro? Se vingar do Cruzeiro ou tentar uma vaga na Copa Sul-Americana? A dúvida está presente na cabeça de muitos tricolores.
Livre da Série B, o Bahia recebe o Ceará, domingo, em Pituaçu, com chance de ir à competição continental. Para isso, além de vencer, torce por derrota de um dos dois Atléticos, Mineiro ou Goianiense.
Enquanto o time goiano pega o já rebaixado América  Mineiro, em casa, o Galo  enfrenta o ameaçado Cruzeiro no clássico  local. Na teoria, Cruzeiro e Bahia dependem um do outro na última  rodada. Na teoria...
Em Salvador, a polêmica tomou conta da  galera. Nas redes sociais, boa parte do torcedor tricolor pede para que a  equipe ‘entregue’ o jogo contra o Ceará. Até as 21h20 de ontem, em  enquete no site ecbahia.com, 80% dos 16.278 votantes mostraram-se  favoráveis à campanha ‘entrega Bahia’. O motivo principal? Vingança.
Em  2003, ano do rebaixamento tricolor, o Cruzeiro, já campeão, meteu 7x0  no Bahia em plena Fonte Nova. Era a última rodada e o Esquadrão tinha  uma mínima esperança de permanecer na Série A.
Outra motivação  da torcida é o ano de 2012. Com o Cruzeiro na Série B na próxima  temporada, hipoteticamente, restariam só três vagas na luta pelo acesso.  A vida do rival Vitória ficaria mais complicada.
NOTA 
O presidente tricolor Marcelo Guimarães Filho, de  olho na Copa Sul-Americana, foi enfático. ‘‘O Bahia não disputa uma  competição internacional há 22 anos. Conseguir essa vaga no nosso  primeiro ano de retorno à Série A seria um prêmio’’, disse o dirigente,  para depois concluir. ‘‘Queremos ver Pituaçu lotado pra fechar o ano com  chave de ouro. Vamos para vencer!’’.
No último sábado, antes da  37ª rodada, o Bahia publicou uma nota em seu site oficial  parabenizando  Sport e Náutico pelo acesso à Série A. Era uma pirraça ao  rival Vitória.
Mas, no texto, o clube dava um incentivo ao  adversário de domingo. ‘‘Que o Ceará também consiga permanecer na Série A  para que o futebol nordestino fique ainda mais fortalecido’’. Haja  polêmica.
Em Minas, a diretoria do Cruzeiro mostra tranquilidade.  O diretor de comunicação Guilherme Mendes duvida que o Bahia fará  ‘corpo mole’. “Não dá para acreditar que alguém vai perder de forma  proposital. Confiamos no profissionalismo da comissão técnica e dos  jogadores do Bahia”.
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