Envolvido nas investigações da Operação Dirkheim, da Polícia Federal, o
 presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero,
 afirmou durante entrevista da Fifa, concedida em São Paulo, que não irá
 se afastar do cargo de vice-presidente da Confederação Brasileira de 
Futebol (CBF) para a região Sudeste. Indagado pela equipe da TV 
Gazeta se não considerava a permanência no cargo como uma saia-justa, 
Del Nero se irritou com a pergunta e deixou o ambiente que contava com 
dezenas de jornalistas brasileiros e mais alguns membros da imprensa 
internacional.
 O presidente da FPF, que está nos holofotes desde a última segunda, 
passou quase despercebido dos eventos oficiais da Fifa realizados 
durante esta quarta. Com o anúncio do presidente da CBF, José Maria 
Marin, de que o novo técnico da Seleção Brasileira será divulgado nesta 
quinta, a situação de Del Nero foi praticamente deixada de lado pelos 
jornalistas que acompanhavam o evento.
 Na entrevista concedida no local onde no sábado se realizará o sorteio 
dos grupos da Copa das Confederações, Del Nero ficou fora do palco, que 
contou com a presença de Marin, o secretário geral da Fifa, Jérome 
Valcke, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, além dos ex-jogadores 
Ronaldo e Bebeto, integrantes do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 
2014 (COL).
 Cometendo uma pequena gafe, o dirigente chegou até a subir no palco. 
Quando viu que não tinha seu nome entre os integrantes que participariam
 entrevista, desceu do local. Segundo a assessoria de imprensa do COL, a
 presença de Del Nero nunca foi prevista entre os entrevistados.
 Com relação a investigação da PF, Del Nero não fez nenhum 
pronunciamento. Na última segunda, o presidente da FPF afirmou que teve 
problemas com um serviço jurídico contratado, "e que nada tem a ver com 
minhas atividades de direção na Federação Paulista de Futebol, em 
qualquer outra entidade desportiva ou mesmo com o exercício da 
advocacia”. No entanto, a empresa contratada por ele – encontrada na 
internet – foi investigada pela Operação Durkheim, da PF.
 "Diante de tal cenário dispus-me a comparecer, espontânea e 
imediatamente, à sede da Polícia Federal, onde prestei os 
esclarecimentos que se faziam necessários", afirmou o dirigente. "Não 
posso nominar as pessoas envolvidas no episódio em razão do segredo de 
Justiça decretado naqueles autos, sob pena de cometer violação de 
sigilo, que constitui delito", acrescentou.

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