Conversar em Belo Horizonte sobre Neymar, a rivalidade histórica entre Brasil e Uruguai
 e a evolução do time de Felipão, só com muita insistência. Apreensivos 
com o que pode acontecer na cidade no dia que deveria ser o mais festivo
 da cidade na Copa das Confederações,
 os mineiros têm como preocupação quase que exclusiva o que pode 
acontecer fora do Mineirão. A previsão de caos e novos confrontos com 
manifestantes é compactuada até pela Polícia e faz de BH a cidade do 
medo nesta quarta-feira.
Basta pegar um táxi na cidade para atestar que não se 
trata de exagero. Desde domingo, um dia depois do quebra-quebra e 
violência que deixaram Belo Horizonte com cenário mais próximo de uma 
guerra, é difícil encontrar um só motorista que não manifeste sua 
preocupação com um novo dia de caos na cidade. Muitos que trabalham em 
cooperativas dizem que, se dependesse exclusivamente de suas vontades, o
 carro sequer sairia da garagem.
O clima de medo é justificado pelo acirramento de ânimos desde que um 
confronto que começou antes de México x Japão e se estendeu até a 
madrugada de domingo provocou danos e pânico na capital mineira. No dia 
seguinte, a Polícia disse ser inevitável novos confrontos
 e prometeu endurecer o tratamento a baderneiros. O prefeito Márcio 
Lacerda reforçou as palavras, falou em Tolerância Zero contra quem 
provocasse vandalismo e aumentou o clima de apreensão na cidade. Muitas lojas vítimas de depredação no último sábado cobriram suas vitrines de tapumes e recriaram no Brasil cenas típicas de regiões prestes a serem atingidas por um furacão.

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