De novo, só o slogan. O Bahia continua com os velhos
 problemas. Com um time oscilante e erros de gestão - alguns deles 
destacados ao lado -, o tricolor chega aos últimos dez jogos do 
Brasileirão vivendo o pior quadro desde que retornou à Série A, em 2011.
Primeiro
 clube dentro da zona de rebaixamento, o tricolor precisa de mais 15 
pontos para atingir a marca de 45, que, segundo os matemáticos da UFMG, 
colocaria o clube com apenas 9% de cair.
Ou
 seja, cabe ao Esquadrão emplacar um aproveitamento de 50% nas últimas 
dez partidas, algo que não conseguiu nos três anos anteriores, quando 
somou sempre 12 pontos (40%). E é bom não repetir esse aproveitamento, 
já que assim o Bahia só atingiria 42 pontos. Segundo os matemáticos, 
essa pontuação deixaria o clube com 80% de chances de cair pra Série B.
*OS ERROS DA ATUAL DIRETORIA
1 QUANTA ALTERNÂNCIA 
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2 AUSÊNCIA DE COMANDO 
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3 CONTRATAÇÃO A RODO 
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4 SALÁRIO ATRASADO 
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Quatro
 diretores - Em apenas um ano e um mês da atual gestão, o Bahia já teve 
quatro diretores de futebol. Contratado na gestão de Marcelo Guimarães 
Filho, Anderson Barros foi demitido em dezembro para a chegada de 
William Machado. Depois, veio Ocimar Bolicenho. Agora o cargo está com 
Rodrigo Pastana. 
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Quem resolve? - As 
principais decisões do clube hoje estão concentradas apenas no 
presidente Fernando Schmidt e no diretor de negócios Pablo Ramos, que 
ainda não conseguiu patrocínio master na camisa. Homem forte da 
campanha, Sidônio Palmeira se afastou após o  Baiano. O vice-presidente 
Valton Pessoa também se afastou do cargo. 
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Foram
 26 no total - O Bahia contratou mais de dois times neste ano . Mas o 
critério qualidade acabou em segundo plano na montagem do time. Só de 
 laterais-direitos foram três contratados. E o titular é Railan, da 
base. Para o ataque, vieram dez. Grande atração, Maxi Biancucchi 
decepcionou, com quatro gols em 37 jogos, e hoje é reserva. 
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Jogadores
 e comissão - Difícil entender os critérios, mas o Bahia deve dois meses
 de salários aos jogadores e um mês para membros da comissão técnica e 
diretoria. O clube trabalha coma previsão de pagar  agosto hoje e 
setembro até o fim do mês. Para minimizar a situação, a diretoria pagou 
as premiações referentes às últimas vitórias. 
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Números
 ruins que coincidem com o mau momento do Bahia dentro e fora de campo, 
onde a equipe não vence há três jogos e ainda tenta engolir a eliminação
 traumática da Copa Sul-Americana, para o César Vallejo, do Peru, nos 
pênaltis, após tomar dois gols nos dez minutos finais. 
"Temos que fazer o nosso campeonato, confiar naquilo
 que estamos trabalhando e vamos executar. Mais do que nunca, agora 
vamos fazer um campeonato de dez jogos, dez decisões", comentou o 
técnico Gilson Kleina, que tenta melhorar o psicológico dos jogadores 
para o duelo contra o 3º colocado São Paulo, amanhã, às 18h30, no 
Morumbi. 
Desde o retorno à Série A, a menor diferença 
tricolor pra zona de rebaixamento restando dez rodadas foi no ano 
passado, quando estava a quatro pontos do Criciúma, então 17º colocado. 
Um ano antes, estava oito pontos à frente do Z-4 e, em 2011, sete. Tal 
comparação está nas tabelas abaixo.
*BALANÇO DA CAMPANHA 2014
Apesar de ter a nona melhor campanha do returno, com
 13 pontos em 27 disputados (48% de aproveitamento), o Bahia paga pelo 
primeiro turno ruim, quando somou apenas 17 de 57 pontos (30%) e acabou 
na vice-lanterna. Em âmbito geral, o desequilíbrio tricolor está no 
aproveitamento como mandante, quesito onde  tem a segunda pior campanha,
 com apenas 18 pontos em 14 partidas (cinco vitórias, três empates e 
seis derrotas). Como visitante, o tricolor é o 12º. Em 14 jogos, ganhou 
dois, empatou seis e perdeu seis.

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