الثلاثاء، 1 مايو 2018

Amiga é presa suspeita de encomendar morte de menina de 12 anos

A Polícia Civil do Acre concluiu que a adolescente Luzivania de Brito, de 12 anos, foi morta por ordem de Manoela Moura da Silva, de 21 anos, mulher que morava com a garota. O corpo da menor foi encontrado, no dia 26 de março, por uma moradora da Estrada do Mutum, Rodovia AC-10, em Rio Branco. A adolescente se prostituía e a polícia ainda investiga se ela era explorada sexualmente.

A mandante do crime foi presa na manhã desta segunda-feira (30), no bairro Jorge Lavocat em Rio Branco. O cunhado dela, de 17 anos, foi apreendido e é apontado como o executor da adolescente.

Os familiares de Luzivania contaram ao G1, na época do crime, que a menina veio morar na casa da amiga após a prisão da mãe, por tráfico de drogas. A menina morava em Xapuri, interior do Acre, e passou a se prostituir após vir para a capital acreana.

A reportagem tentou conversar com Manoela e o menor, mas os dois ficaram calados durante a apresentação na Delegacia da 4ª Regional da Polícia Civil.

Desavenças entre as duas teria motivado o crime
O delegado Rafael Pimentel, que conduziu as investigações, contou que a motivação do crime seria algumas desavenças entre Manoela e Luzivânia.

“Por causa dessas desavenças pediu para o cunhado matar a vítima. Na verdade, ela inventou uma falsa motivação para o cunhado. Disse que era uma ordem de uma facção, mas os motivos são as desavenças que ela tinha com a vítima. Moravam juntas e tinha essas desavenças por conta disso”, acrescentou Pimentel.

Ainda segundo o delegado, a adolescente foi atraída até o local sob a promessa de ter relações sexuais com o menor.

“Mesmo menor de idade, ela fazia programas e, em razão disso, o menor, sob a história de contratá-la para fazer o programa, a levou para o local e acabou matando ela. Morava aqui e já fazia programas para se sustentar e sustentar o vício, uma vez que era usuária de drogas", lamentou.

Investigações continuam
O delegado ressaltou também que as investigações do caso ainda continuam. A polícia quer saber se alguém se beneficiava com o dinheiro dos abusos que a menor recebia. Segundo Pimentel, o caso pode ser encaminhado para a Delegacia Especializada em Atendimento à Criança e ao Adolescente (Depca). A polícia também investiga se houve negligência por parte da família.

“Ela não morava com o padrasto e nem com a mãe, que está presa. Queremos saber se alguma pessoa se beneficiava com as vantagens financeiras dos programas que ela fazia. Além disso, quem são os possíveis abusadores dela”, concluiu.

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