O corpo de Agnaldo Cardoso dos Santos Chaves, 30 anos, só foi removido de uma propriedade rural por volta do meio dia desta terça-feira (8). A operação foi feita por populares, já que Eunápolis não possui equipe do Departamento de Polícia Técnica.
O homem foi encontrado morto no fim da tarde do dia anterior na fazenda Novo Horizonte, a dois quilômetros do centro da cidade. O crime aconteceu no domingo e o corpo já estava em decomposição. Como o local é de difícil acesso, uma ribanceira de mais de mil metros, os agentes funerários e a polícia não conseguiram removê-lo.
A princípio, parentes, usando cavalos, tentariam trazer o cadáver até a parte mais alta, mas não foi possível. Moradores, sensibilizados com a situação da mãe da vítima, resolveram realizaram o serviço, utilizando uma rede e varas. O sol estava muito forte e mau cheiro exalado do cadáver era insuportável. Eles criticaram o descaso governamental.
O principal suspeito do homicídio é o irmão de Agnaldo, Eduardo, 23, que trabalhava na fazenda e está foragido. Agnaldo veio de Itapebi visitar a mãe e o irmão no fim de semana. Os irmãos teriam se desentendido por causa do jogo do Flamengo, no domingo. Ao lado da casa foi encontrada uma espingarda, provavelmente a arma do crime. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Porto Seguro.
(Informações do Radar 64)
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