A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na tarde desta 
quarta-feira (26) que abriu processo administrativo contra Bruno de Sá 
Martins de Araújo, proprietário e operador da aeronave EMB 810 Sêneca, que desapareceu após decolar do aeroporto de Ilhéus, e contra o piloto Amilcar de Carvalho Jacobina.
Segundo
 a agência, foi verificado, por meio do Sistema Decolagem Certa 
(DCerta), que há divergência entre o nome do piloto que recebeu 
autorização para o plano de voo e os documentos localizados por equipe 
uma da Força Aérea Brasileira às 6h55 desta quarta-feira (26). 
Dois pescadores encontraram partes do avião na praia de Mar e Sol e comunicaram ao Corpo de Bombeiros. Na manhã de hoje, foi encontrado o corpo de Joas Cardoso Ribeiro, que vestia uniforme de piloto e estava com a documentação da aeronave. 
Também foram localizados poltronas, uma mochila e pedaços do caixão que transportava o corpo de Carita de Souza Ramos, 61 anos, turista goiana que morreu em uma praia no distrito de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, no sul baiano.
De
 acordo com a Anac, no plano de voo apresentado à Aeronáutica, foi 
apresentado o código do piloto Amilcar. Há, porém, indícios de que o voo
 tenha sido realizado por Joas, cuja habilitação, apesar de regular, era
 incompatível com o modelo de aeronave utilizado.
Se constatadas 
as irregularidades, as sanções administrativas aplicadas pela Anac 
poderão ser multa, suspensão ou cassação de licenças e certificados 
emitidas pela Anac ao piloto Amilcar e ao dono da aeronave.
O 
viúvo de Carita, José Nilton Ramos, 58 anos, e o piloto estavam no 
avião, que transportava o corpo para sepultamento em Brasília, onde a 
vítima morava. O enterro, que seria na tarde de terça-feira, foi 
cancelado.
A aeronave partiu de Ilhéus com destino à Brasília por
 volta das 23h15 da segunda-feira (24) e o voo deveria durar cerca de 3 
horas. 

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