Durante a goleada para a Portuguesa,
 um torcedor presente na área destinada a corintianos expôs sua revolta 
contra o assistente Bruno Salgado Rizo ao atirar uma garrafa de plástico
 nele. Após o jogo, uma aglomeração de torcedores cercou o ônibus que 
tirava a delegação do estádio Morenão para fazer xingamentos, a maioria 
destinada a Romarinho e Emerson.
Foi necessária a ação de policiais e sua cavalaria para 
evitar que os revoltados se aproximassem do veículo do time que não 
vence há oito jogos. Com palavrões, Romarinho foi alvo e Emerson ainda 
ouviu lembranças do polêmico selinho que deu em um amigo, no começo do 
mês.
Entre os gritos, se ouviu o tradicional “Tem que ser 
homem para jogar no Coringão”, entre outras exigências de mais amor à 
camisa para os atletas. Não foi possível ouvir protestos direcionados a 
Tite, aparentemente tão poupado pela torcida quanto por seus comandados e
 pela diretoria do clube.
O manifesto após o apito inicial, porém, só pode gerar 
prejuízo se o elenco mostrar abatimento. Na prática, o ato do torcedor 
que acertou a garrafa na cabeça do assistente, logo após ele anular dois
 gols do Corinthians em dois minutos, pode resultar em punição ao clube,
 apesar do mando da partida ter sido da Portuguesa em Campo Grande. O 
árbitro fez questão de recolher o material e deve registrar o caso na 
súmula.
Na quarta-feira, o Corinthians já terá que enfrentar o 
Bahia em Mogi Mirim para cumprir a punição imposta pelo Superior 
Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), decorrente da briga entre 
corintianos e vascaínos no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

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