O homem que manteve um mensageiro refém por quase oito horas nesta  segunda-feira (29),
 no Hotel Saint Peter, na região central de Brasília, disse na  manhã 
desta terça que planeja “novas ações para chamar a atenção do povo  
brasileiro”. “Não sou um criminoso. Jamais tive a intenção de tirar a 
vida de  pessoas inocentes, jamais eu teria a intenção de tirar a minha 
própria vida. Fui  muito cauteloso ontem (segunda), durante o andamento 
dos nossos trabalhos”,  disse Jack Souza dos Santos, de 30 anos, durante
 entrevista na 5.ª Delegacia de  Polícia Civil. 
A polícia determinou contra ele prisão 
administrativa, com  duração de 24 horas. Mas, até as 20 horas desta 
terça, ele ainda não havia sido  solto. Na véspera, ele tomou como refém
 um funcionário do hotel e obrigou a  vítima a vestir um colete com 
falsos explosivos. Santos também apareceu em uma  varanda do 13.º andar 
mostrando uma pistola. 
Depois de ser preso, verificou-se  que a arma e o 
explosivo não eram verdadeiros. Nesta terça, ele justificou a  ação. 
“Tudo o que eu fiz foi pelo cidadão brasileiro. Tudo o que eu faço é 
pelo  cidadão brasileiro. Tenho de agradecer muito a Deus que tocasse no
 coração  daqueles fuzileiros que não me dessem aquela bala ontem. Deus 
predestinou que eu  iria lutar e irei lutar. Eu não abaixarei a cabeça”,
 afirmou. 
De acordo com  Santos, a ação vinha sendo planejada 
desde dezembro de 2012. Ele disse ter  escolhido o hotel porque o 
estabelecimento fez uma proposta de emprego para o  ex-ministro José 
Dirceu, condenado no mensalão. 
Crime 
“Subi
 para o  quarto às 7 horas e liguei na recepção para chamar a camareira.
 Fechei a porta,  saquei a arma de cetim (falsa). Vi que ela não estava 
preparada, ficou muito  nervosa. Ela poderia morrer, e eu jamais quis 
matar uma pessoa. Posteriormente,  liguei para a recepção e pedi para 
subir o rapaz. Foi o mesmo que me atendeu  cedo. Ele passou a noite 
trabalhando, vi que ele estava cansado, não ia fazer  isso com ele”, 
contou.

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