Seis membros da família Pesseghini foram recebidos na
manhã desta quinta-feira no Departamento Estadual de Homicídios e de
Proteção à Pessoa (DHPP), onde tiveram acesso ao conteúdo dos nove
laudos periciais que integram o inquérito sobre a morte de cinco
familiares na Vila Brasilândia, na zona norte de São Paulo, no dia 5 de
agosto. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a reunião foi
solicitada pelos representantes da família e teve "total apoio da equipe
de Homicídios".
A principal suspeita da polícia
é de que o estudante Marcelo Bovo Pesseghini , 13 anos, tenha matado os
pais, os PMs Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e Andreia Regina Bovo
Pesseghini, 35 anos, além da avó materna, Benedita Oliveira Bovo, 65
anos, e da tia-avó Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos, antes de
cometer suicídio. As mortes ocorreram na casa da família, na Vila
Brasilândia.
Os resultados das análises do Instituto Médico Legal
(IML) e do Instituto de Criminalística (IC) chegaram ao DHPP na
segunda-feira. Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício
Blazek, os laudos corroboram com a principal hipótese da investigação.
"Os horários das mortes (que constam nos laudos) são muito precisos, com
laudos muito bem elaborados, e esses laudos caminham para o mesmo norte
das investigações da polícia", afirmou Blazek. "Fica claro, porque
agora não se trata apenas de uma investigação. Temos laudos científicos
que alinham com a investigação policial no sentido da autoria e do
suicídio pelo Marcelo Pesseghini, mas o caso não está concluído. A
partir do momento em que fecharmos todas as circunstâncias, vamos dar
respostas à família e à imprensa", completou.
De acordo com a SSP, a equipe de investigação prestou
todos os esclarecimentos solicitados pela família Pesseghini, e indicou
aos familiares que o conjunto de laudos está "coerente com a linha de
investigação, que aponta para o quádruplo homicídio seguido de suicídio
pelo adolescente". Todos os laudos e demais documentos disponibilizados
aos familiares foram lidos por Sebastião de Oliveira Costa, irmão da avó
e da tia-avó de Marcelo.
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