As infrações, supostamente ocorridas entre 2008 e 2009, 
foram denunciados ao Cade em novembro de 2012 pela Agência Nacional de 
Telecomunicações (Anatel), após abrir processo sobre o caso. Entre as 
acusações está a de que a Oi teria cortado cabos de ligação de telefones
 da GVT na infraestrutura compartilhada entre prestadoras de serviços de
 telefonia e de TV a cabo em prédios residenciais.
A Oi é acusada também de provocar lentidão e supostas 
falhas técnicas no tráfego de dados da GVT. O Cade investigará, ainda, 
“supostos abusos praticados com o objetivo de dificultar o processo de 
transferência de assinantes da Oi para a GVT”. De acordo com a denúncia,
 “funcionários da Oi teriam se passado por clientes e telefonado para o 
call center da GVT solicitando cancelamento de portabilidades numéricas 
de pessoas que já haviam feito pedido de migração para a concorrente”. 
Também serão apuradas acusações de que empregados da Oi teriam ameaçado 
instaladores de sistemas de telefonia da GVT em Salvador, na Bahia.
Em nota, a superintendência-geral do Cade diz ter 
entendido que os indícios apresentados “são relevantes” e que, se 
comprovados, “poderiam indicar potenciais prejuízos à concorrência e aos
 consumidores no mercado de telecomunicações, justificando análise mais 
aprofundada pelo órgão antitruste”. Instaurado o processo 
administrativo, a Oi será notificada para apresentar defesa no prazo de 
30 dias. A prática de infrações à ordem econômica sujeita empresas ao 
pagamento de multa no valor de 0,1% a 20% de seus faturamentos, além de 
outras penalidades previstas em lei.
Em contato com a assessoria de imprensa, a Oi disse 
apenas que “não foi notificada pelo Cade sobre o processo administrativo
 citado”.

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