A ressaca registrada em praias de Santa Catarina 
assustou banhistas neste sábado. Após 20 dias com calor intenso e 
temperaturas recordes no Estado, a passagem de uma frente fria trouxe 
prejuízos e afetou mais de cinco mil pessoas.
Em menos de 24 horas, os termômetros registaram queda de
 15°C em algumas localidades. O dia claro e sem nuvens deu lugar à chuva
 forte e rajadas de vento que chegaram aos 80km/h. Na capital 
Florianópolis, entretanto, o mar agitado acabou sendo a maior "atração" 
para turistas que visitaram a cidade neste sábado, dia 15. No chamado 
"ponto da Caldeira", no sul da ilha, a água avançou por toda a faixa de 
areia e chegou a derrubar árvores e um posto de salva-vidas.
A praia da Armação do Pântano do Sul, que foi 
praticamente destruída pela ressaca em 2010, permanece em estado de 
alerta: a previsão do Centro de Recursos Ambientais do estado (CIRAM) é 
de que as ondas possam causar estragos entre a noite deste sábado e, 
principalmente, o início da madrugada do domingo.
A atenção dos órgãos estaduais também está voltada para a
 região sul do Estado, onde mais de mil pessoas foram desalojadas em, 
pelo menos, oito municípios. Cerca de 800 delas apenas em Criciúma, onde
 a chuva registrada em 24 horas foi o equivalente ao previsto para todo o
 mês de fevereiro.
De acordo com o CIRAM, o risco de chuva mais intensa 
persiste no litoral para o domingo. A atenção maior, no entanto, é para o
 risco de ressaca e inundações decorrentes da chamada maré astronômica. 
"Há risco de inundações momentâneas associados à maré alta nas áreas 
costeiras mais vulneráveis. Ventos de sudeste a leste de 40 a 60km/h", 
afirma o órgão em aviso especial divulgado neste sábado.
A previsão de chuva permanece pelo menos até a próxima 
terça no litoral catarinense, com acumulados que podem chegar aos 50mm 
na região norte.

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