O Tribunal de Justiça (TJ) do Acre 
não aceitou na tarde de quarta-feira o recurso feito pelos advogados da 
Telexfree, empresa acusada de formação de uma pirâmide financeira, por 
falta de pagamento de R$ 40, referente ao "preparo", nome dado ao valor 
das taxas que devem ser pagas para um recurso ser analisado pela 
Justiça, de acordo com informações da assessoria de imprensa do 
tribunal. A pirâmide ocorre quando o organizador de uma empresa remunera
 seus antigos sócios com taxas de adesão cobradas dos novos sócios, e 
não com o lucro do empreendimento.
No início de 
julho, a Justiça Estadual do Acre suspendeu os pagamentos e as novas 
adesões de clientes à empresa, que vende planos de minutos de telefonia 
de voz por IP. A empresa garantia remuneração aos sócios a partir da 
venda de produtos em sites e por meio da adesão de novos membros.
Conforme
 a assessoria, os advogados haviam ingressado com um recurso para 
cancelar a liminar que paralisou as atividades da empresa. O tribunal 
pautou a decisão no Código de Processo Civil que afirma que, nos casos 
de não pagamento do "preparo", o recurso não pode ser analisado e o 
processo deve ser extinto. Assim, segue mantida a suspensão de todas as 
atividades da Telexfree, como a realização de novos cadastros de 
divulgadores e o pagamento dos divulgadores já cadastrados.

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