Os Estados Unidos só tomariam medidas sobre a Síria em 
conjunto com a comunidade internacional e dentro de um quadro de 
legalidade em resposta aos supostos ataques de armas químicas nos 
arredores de Damasco, disse o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel,
 nesta segunda-feira.
Hagel, falando a repórteres durante viagem à Indonésia, 
recusou-se a discutir as opções militares dos EUA que estão sendo 
consideradas pela Casa Branca, ou a dizer se acha provável uma resposta 
militar. Um alto funcionário dos EUA disse que Hagel pretende conversar 
com seus colegas britânico e francês para discutir a situação na Síria.
O ministro alemão das Relações Exteriores Guido 
Westerwelle assinalou nesta segunda-feira que seu país aprovará uma 
eventual ação da comunidade internacional se for confirmado o uso das 
armas químicas na Síria.
"O uso de armas químicas de destruição em massa seria um
 crime contra a civilização. Se for confirmado esse uso, a comunidade 
internacional deve atuar. Neste caso, a Alemanha será parte dos que 
apoiam as consequências", declarou Westerwelle durante uma conferência 
anual de embaixadores alemãos em Berlim. "Nessa perspectiva, estamos em 
relação estreita com as Nações Unidas e nossos aliados", acrescentou, 
sem detalhar a índole dos cenários avaliados.
Enquanto isso, a China pediu nesta segunda-feira 
prudência para evitar a ingerência na Síria após o suposto ataque 
químico. "Só uma solução política pode resolver a crise síria", afirmou o
 ministro chinês das Relações Exteriores Wang Yi em um comunicado 
oficial. "Pequim apoia uma investigação para determinar a verdade o 
quanto antes possível", precisou. "A China prestou muita atenção aos 
relatórios sobre o uso de armas químicas na Síria. A China se opõe 
energicamente a qualquer uso de armas químicas". 
O Irã considerou nesta segunda-feira ser perigoso falar 
sobre a possibilidade de uma intervenção militar na Síria. "A região 
precisa de paz, falar de um ataque militar contra a Síria, e ainda sem a
 autorização do Conselho de Segurança (da ONU), é muito perigoso e pode 
criar tensões", declarou o porta-voz do ministério das Relações 
Exteriores, Araqchi, citado pela agência de notícias ISNA.

ليست هناك تعليقات:
إرسال تعليق