"Ficou claro para mim que o Parlamento britânico não 
quer ver uma ação militar britânica (na Síria). Eu compreendo isso, e 
agirei de modo a respeitar esta decisão", disse Cameron logo após o 
anúncio do resultado, acatando o voto dos colegas.
A votação, que não esgota o assunto em Londres e ainda 
terá novas rodadas de negociação, representa no entanto uma pesada 
derrota para Cameron, um dos principais defensores de uma intervenção 
militar no país do presidente Bashar al-Assad. A rejeição não veio 
apenas da oposição, mas também da própria coalizão governamental 
conservadora-liberal, que conta com 359 dos 650 assentos da Câmara dos 
Comuns.

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