Bicampeão mundial com a Seleção Brasileira, o ex-goleiro
 Gylmar dos Santos Neves morreu neste domingo aos 83 anos em São Paulo. O
 ex-jogador estava internado na capital paulista no Hospital 
Sírio-Libanês após sofrer um infarto. O ídolo de Corinthians e Santos já
 enfrentava complicações geradas por um acidente vascular cerebral (AVC)
 em 2000 e, além do infarto, sofreu uma infecção urinária. O óbito foi 
confirmado pela assessoria de imprensa do hospital.
Gylmar morreu às 18h15 por conta de um choque séptico. O
 velório está marcado para a partir das 6h da segunda-feira, e o enterro
 ocorre às 15h, ambos no Cemitério do Morumbi.
A morte de Gylmar acontece um dia após outro campeão 
mundial morrer: Nílton De Sordi, 82 anos, foi vítima de falência 
múltipla dos órgãos, em Bandeirantes, interior do Paraná. 
Conhecido como o maior goleiro brasileiro de todos os 
tempos, Gylmar dos Santos Neves foi titular da Seleção Brasileira nas 
duas primeiras conquistas de Copa do Mundo, em 1958 e 1962.
Gylmar nasceu na cidade de Santos, no dia 22 de agosto 
de 1930. Começou a carreira em 1950, no Jabaquara-SP, mas no ano 
seguinte transferiu-se ao Corinthians. Jogando pelo time do Parque São 
Jorge, o goleiro conquistou três títulos paulistas (1951, 1952 e 1954) e
 dois Torneios Rio-São Paulo (1953 e 1954).
Em 1961, após um desentendimento com a diretoria 
corintiana, Gylmar se transferiu ao Santos. Jogando ao lado de Pelé, o 
goleiro viveu o melhor momento da carreira. Foram mais de 13 títulos com
 a camisa do time da Vila Belmiro. Entre eles, duas Copas Libertadores 
da América e dois Mundiais Interclubes, ambos em 1962 e 1963. Ainda pelo
 Santos, Gylmar conquistou cinco Campeonatos Paulistas, três Torneios 
Rio-São Paulo e quatro Taças Brasil.
O goleiro disputou 95 partidas oficiais com a Seleção 
Brasileira e conquistou, além dos Mundiais de 1958 e 1962, dois 
Campeonatos Sul-Americanos.
Gylmar encerrou a carreira quando ainda jogava pelo 
Santos, aos 39 anos, em 1969. Depois de abandonar os gramados, chegou a 
ter uma agência de veículos localizada na zona leste da capital 
paulista.
Antes de morrer, Gilmar do Santos Neves lutou contra os 
efeitos de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que paralisou o lado 
direito de seu corpo.

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