A confusão começou, ainda de acordo com a 
Arena, quando torcedores do Vitória tentaram deixar a área destinada a 
eles logo após o final do jogo. O procedimento no estádio, acertado com a
 Polícia Militar, é que a torcida visitante espere 20 minutos para sair,
 o que foi comunicado nos alto-falantes durante o segundo tempo. 
A
 PM foi acionada para conter quem tentava descumprir a norma. Assim, 
torcedores se apertaram no portão da escada que dá acesso ao campo, 
utilizada para emergências. Este portão foi aberto e os policiais 
formaram um cordão de isolamento para evitar que a área de jogo fosse 
invadida.   
No meio da confusão, 
policiais militares chegaram a usar gás de pimenta (o que foi notado 
pelo repórter fotográfico do CORREIO), atingindo torcedores como 
Anderson Ribeiro da Silva, de 33 anos. 
Aperto geral na tentativa de escapar sem se ferir 
Foto: Mauro Akin Nassor  | 
Funcionário
 da empresa que presta serviço de segurança privada no estádio, Anderson
 aproveitou a folga para ir ao local de trabalho curtir com o sobrinho 
de 11 anos. No tumulto, acabou perdendo a criança de vista.   
Ele afirma que, enquanto procurava o sobrinho, foi agredido por policiais militares, que teriam lhe acertado gás no olho. 
“Me
 jogaram no chão, deram chute. Meteram a bota em minha cara. Só pararam 
quando os seguranças disseram que eu era da casa, que trabalho na Fonte 
Nova”, relata Anderson. “Eu não estava em briga. Só queria achar meu 
sobrinho”. 
Resposta 
Segundo o tenente-coronel Henrique Melo, comandante do Batalhão do Policiamento de Eventos, a PM teve que intervir porque, ao forçarem a saída, torcedores encurralaram um segurança da Fonte Nova.
Segundo o tenente-coronel Henrique Melo, comandante do Batalhão do Policiamento de Eventos, a PM teve que intervir porque, ao forçarem a saída, torcedores encurralaram um segurança da Fonte Nova.
Anderson se perdeu de sobrinho e foi atingido por gás 
Foto: Mauro Akin Nassor  | 
O
 oficial afirma que ainda será apurado se houve uso de gás de pimenta e 
diz desconhecer qualquer queixa de agressão por parte dos PMs.   
“Na intervenção, os policiais tiveram que fazer o 
uso progressivo de força, mas não tenho informação de nenhum excesso. 
Com a chegada das denúncias dos torcedores, vamos apurar”, conclui.

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