Uma moradora de Ubá foi condenada pela 10ª Câmara Cível 
do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a indenizar o ex-marido em
 R$ 30 mil por ter omitido quer seu filho mais novo era de outro homem.
O casal se uniu em 1994 e a primeira filha nasceu em 
2000. A mulher deu à luz pela segunda vez em junho de 2009. O casal se 
separou em outubro do mesmo ano e o homem afirma que, ao procurar 
documentos na casa, encontrou um exame de DNA que comprovava que o filho
 mais novo era de um de seus melhores amigos. Ele descobriu também que o
 relacionamento entre os dois, que o homem diz que não tinha 
conhecimento na época, ocorria havia mais de dois anos.
O homem pediu reparação por danos morais e materiais, 
estes devido aos gastos com a criança. A mulher contestou e afirmou que o
 convívio com o ex-marido sempre foi "extremamente difícil". Ela diz 
ainda que havia se separado do marido em 2008 e começado uma relação com
 o amante - sendo que o primeiro tinha conhecimento da relação.
A mulher diz que retomou a relação com o ex somente por 
insistência deste e que ele apressou-se em registrar o filho em seu 
nome, mesmo sabendo do caso extraconjugal. Ela ainda afirma que o amante
 era apenas conhecido do ex-marido, e não um de seus melhores amigos. O 
amante também negou ser amigo próximo dele. 
Em primeira instância, a juíza da 1ª Vara Cível de Ubá 
negou o pedido do ex-marido. A magistrada entendeu que os dois estavam 
separados de fato quando ocorreu a concepção. A juíza entendeu também 
que não houve grave humilhação, nem exposição pública. 
Contudo, a decisão em segunda instância foi diferente. 
“Não há dúvidas de que, no caso vertente, A. teve o dever de fidelidade 
violado, tanto no aspecto físico, com as relações sexuais adulterinas, 
quanto no aspecto moral, constante da deslealdade manifestada por M. ao 
esconder a paternidade de seu filho, experimentando profundo abalo 
psicológico e sofrimento moral”, diz o desembargador Veiga de Oliveira, 
relator do julgamento.
O valor da indenização foi estipulado em R$ 30 mil. 
Quanto ao amante, este não foi obrigado a pagar indenização já que, 
segundo o relator, não é "obrigado a zelar pela incolumidade do 
casamento alheio”. Os três desembargadores concordaram com o valor da 
indenização.

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