Cerca de mil manifestantes protestaram na noite desta 
quinta-feira, em São Paulo, contra a realização da Copa do Mundo no 
Brasil. A Polícia Militar acompanhou de perto os manifestantes com um 
contingente de pelo menos mil policiais, apesar de uma estimativa de até
 2,3 mil de prontidão, espalhados pelas ruas do centro da capital. Ao 
fim do protesto, com cerca de 4 horas de duração, não foi registrado 
nenhum ato de vandalismo ou prisão.
O protesto teve início na praça do Ciclista, na esquina 
das rua Consolação com a avenida Paulista. O grupo percorreu a Paulista,
 sentido Paraíso, até a avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Ali, desceu até
 o centro. Em seguida os manifestantes passaram em frente à Câmara 
Municipal. Seguiram pela avenida São Luiz, até chegarem à avenida 
Ipiranga, local em que encerraram o ato em frente à secretaria estadual 
de Educação, local em que foi lido um manifesto criticando a realização 
da Copa do Mundo no Brasil e pedindo investimentos em áreas sociais, 
como saúde, transporte e educação.
Durante o trajeto, o único momento de tensão foi quando 
um homem se aproximou dos manifestantes se dizendo favorável à 
realização da Copa. Houve bate-boca, mas os próprios manifestantes 
convenceram o homem a sair do local para evitar qualquer tipo de atrito.
De acordo com o tenente-coronel Marcelo Pignatari, a 
postura pacífica dos manifestantes facilitou o trabalho dos policiais. 
"Vamos fazer um balanço final, mas não chegou a nosso conhecimento 
nenhum tipo de ocorrência e nenhum incidente, nem sequer apreensão", 
disse ele.
Ele afirmou que não há por parte da polícia nenhuma 
intenção de enfrentamento. "É preciso deixar bem claro que o papel da 
Polícia Militar é garantir a manifestação, o livre exercício do direito 
de reunião, bem como dos não manifestantes", afirmou.
Pignatari disse que a principal dificuldade da polícia 
na manifestação é o não acerto de um itinerário prévio. “Isso dificulta 
muito a gente porque temos que tomar providências para desviar o 
trânsito, linhas de ônibus, para garantir a própria segurança dos 
manifestantes. Mas temos que trabalhar com a realidade e acredito que a 
PM está exercendo muito bem seu papel".

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