A Polícia
 Civil de Pirenópolis (GO), a 125 quilômetros de Goiânia, ouve nesta 
quinta-feira o depoimento da filha de Joaquim Lourenço da Luz, 47 anos, 
que foi encontrado morto na última terça-feira com a enteada, Loanne 
Rodrigues da Silva Costa, 19 anos. A filha de Joaquim, identificada 
apenas como Diana, de 25 anos, prestava depoimento na delegacia da 
cidade por volta das 12h30 de hoje.
Antes dela, outras seis pessoas já haviam falado aos 
investigadores. Uma delas é o irmão de Diana, Marcos, 24 anos. Também 
foram ouvidos ex-colegas de trabalho de Joaquim, que gerenciava uma 
pedreira, e vizinhos da família.
Segundo o agente Alessandro Curado um dos policiais que 
trabalham na investigação do caso, o crime está próximo de ser 
solucionado. Ele afirmou que, nesta quinta-feira, os investigadores 
puderam trabalhar melhor na apuração e colher mais depoimentos, já que, 
nos últimos dias, precisaram dedicar tempo a entrevistas.
"A gente está quase fechando o caso", disse Curado. 
"Estamos ouvindo todo mundo que teve contato com ele, o pessoal da 
empresa, o pai da menina", afirmou ele. Segundo o policial, o pai de 
Loanne ainda não prestou depoimento porque estava muito abalado pela 
morte da jovem, que era estudante de enfermagem.
A principal hipótese da polícia é de que o crime tenha 
sido passional e premeditado: Joaquim teria planejado matar a enteada e 
cometer suicídio. O corpo do padrasto, acorrentado a árvore pelo pé, 
estava sobre o de Loanne, amarrado a árvore com uma corda, e os dois 
apresentavam lacerações no tórax provocadas por explosão de dinamite, de
 acordo com o exame da perícia.



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