Cerca de 250 famílias já foram
cadastradas pela Prefeitura de Itabuna para serem inseridas, em caráter
emergencial, nos programas sociais da Secretaria da Assistência Social – SAS para
receber auxílio moradia, além de cestas básicas. Somente no bairro São Roque,
um dos mais afetados pelas chuvas que caíram na semana passada na região e pela
cheia do Riacho Água Branca, 160 famílias perderam casas, mobiliários,
utensílios domésticos e roupas.
As famílias desabrigadas precisam se
cadastrar receber o auxilio moradia. O cadastramento está sendo realizado das 8
às 18 horas, no Plantão Social da Secretaria da Assistência Social, no Centro
Administrativo Firmino Alves, bairro São Caetano. As famílias também estão
sendo orientadas a procurar um imóvel para locação, no valor de R$150, a ser pago
pelo município por um período de três a seis meses, a depender da situação.
A assistente social da SAS, Gabriella
dos Santos Correia, diz que a maioria das vitimas das chuvas e das enchentes mora
em casas de aluguel e algumas delas foram completamente destruídas. Outras
famílias já retornaram às casas antigas em áreas de risco e condenadas pela
Defesa Civil. O problema, segundo Gabriella, é convencer estas pessoas a deixar
seus locais de origem. Elas continuam recebendo assistência social do
município.
O secretário da Assistência Social, José
Carlos Trindade, tem visitado os bairros atingidos pelas cheias visando fazer o
levantamento das principais demandas e necessidades de cada família, juntamente
com a equipe de técnicos e profissionais da SAS. A preocupação do prefeito
Claudevane Leite, diz o secretário, é priorizar a inserção das pessoas sem
moradia própria nos programas habitacionais do Governo Federal, a exemplo do
Minha Casa, Minha Vida, além de garantir cestas básicas e kits de higiene
pessoal e material de limpeza fornecidos pela Prefeitura e doados pela
sociedade.
Trindade destaca também a solidariedade
do itabunense que atendeu aos apelos dos órgãos públicos e particulares por
meio de campanhas que resultaram na arrecadação de alimentos, roupas de cama e
do vestuário masculino, feminino e infantil, além de colchões e outros
donativos que foram suficientes para atender a demanda dos desabrigados. As
doações não são mais necessárias no momento, segundo o secretário.
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