A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul vai mover 
uma ação civil pública  contra os donos da boate Kiss e possivelmente 
contra o município de Santa Maria  e o Estado do Rio Grande do Sul nos 
próximos dias. O órgão pedirá indenizações  para as famílias das vítimas
 da tragédia ocorrida no dia 27 de janeiro que matou  mais de 230 
pessoas. 
Os empresários responderiam pelo dano direto aos  
frequentadores da casa noturna enquanto que o poder público responderia 
por  falhas na emissão de alvarás e fiscalização do local, que também 
teriam  contribuído para o desastre. A equipe que trabalha na elaboração
 da petição  inicial deve divulgar os detalhes da ação no dia em que 
encaminhar o caso à  Justiça. 
O defensor público-geral do Estado, Nilton Arnecke 
Maria, diz que, em  tese, pode-se discutir o dano moral, pela perda, o 
dano material, quando a  vítima sustentava a família, e o dano coletivo,
 decorrente da comoção provocada  pela tragédia. Nos dois primeiros, a 
indenização iria para pessoas prejudicadas.  No terceiro, para a 
sociedade. 
Nesse caso, poderia ser para um fundo de defesa  do 
consumidor ou bolsas de estudo. A Justiça bloqueou os bens de um dos 
sócios  da Kiss na semana seguinte ao incêndio. Se os órgãos públicos 
forem condenados,  o pagamento sairá do orçamento.

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