O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade,
 explicou o veto preventivo do clube à presença de jornalistas na 
partida do clube diante do Millonarios, nesta quarta-feira, pela fase de
 grupos da Copa Libertadores da América. Um dia antes do jogo, na sala 
de imprensa do centro de treinamentos do clube, o dirigente culpou o 
regulamento da competição pela “brecha”, jogando pressão sobre a 
Conmebol para que a punição sofrida pelo clube – de jogar com portões 
fechados – seja mais clara.
“O regulamento não é claro. Ele fala que os portões 
serão fechados. No Pacaembu, entram juízes, desembargadores, diversas 
autoridades, e imprensa também. Como não é claro, pedimos explicações. 
Quem é que está proibido e quem está liberado? Nós citamos não só a 
imprensa, mas autoridades, juízes, desembargadores, entre outros”, disse
 o dirigente aos jornalistas presentes ao treino da equipe.
O clube foi punido pela Conmebol pelo incidente na 
partida San José 1 x 1 Corinthians, também pela Libertadores, realizada 
na cidade de Oruro (Bolívia). Na ocasião, um torcedor corintiano atirou 
um sinalizador contra a torcida boliviana. Atingido, o adolescente Kevin
 Douglas Beltrán Espada, 14 anos, morreu no local. A entidade máxima do 
futebol sul-americano então decidiu que o Corinthians jogaria sem 
torcida – em casa ou fora de casa – pela competição continental.
Com base no texto da punição, o Corinthians deu o troco 
em nota oficial na tarde desta terça-feira. “Com base na decisão da 
Câmara de Apelações da Conmebol, dando conta que a partida entre 
Corinthians x Millionarios (COL) será disputada ‘com portões fechados’, o
 Corinthians comunica que apenas o presidente, a diretoria de futebol, 
os atletas e a comissão técnica poderão ir ao Estádio do Pacaembu nesta 
quarta-feira”, declarava a nota. “As exceções de costume, tais como 
autoridades, convidados das Federações e Confederações, da Prefeitura, 
da SEME/Pacaembu, maiores de 60 e menores de 12 anos (atendidos pela Lei
 Municipal 11.256/92) e imprensa não terão acesso ao estádio, a não ser 
que seja decidido de forma diferente pela Conmebol, que já foi 
consultada de forma oficial pelo Corinthians”, completou.

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